ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA TOXOPLASMOSE CONGÊNITA

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA TOXOPLASMOSE CONGÊNITA

• Autor
• Ana Christina de Sousa Baldoino
• Co-autores
• Rayane Cristina Borges de Melo , Samuel Sotero Lourenço , Samuel Angelino Santos de Jesus , Itary Carvalho Silva Leite , Ingrid Gabriela Dorneles Gomes , Iara Maria Lima da Silva , Yanneck Barbosa Silva
• Resumo

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  Introdução: A toxoplasmose é uma doença parasitária causada pelo Toxoplasma Gondii, que pode ser transmitida da mãe para o feto durante a gestação, resultando na toxoplasmose congênita. Cerca de metade dos casos congênitos são assintomáticos, mas os sintomas podem surgir mais tarde, incluindo lesões nos olhos, malformações, problemas neurológicos e atraso no desenvolvimento. O diagnóstico é complexo e depende do acompanhamento durante a gravidez, visto que a maioria das gestantes não apresenta sintomas. No Brasil, a infecção é comum em mulheres em idade fértil, afetando cerca de 14 em 1.000 gestantes anualmente e resultando em 60 mil novos casos de toxoplasmose congênita por ano. O tratamento adequado é crucial para prevenir sequelas na infância e na idade adulta. Objetivo: Descrever as informações epidemiológicas da toxoplasmose congênita notificadas no Estado do Piauí. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo que investigou os casos de Toxoplasmose congênita notificados no Estado do Piauí no período compreendido entre 2019 e 2022. A fonte de dados utilizada foi o Sistema de Informação de Agravos de Notificação - DATASUS. As variáveis analisadas abrangeram informações como o ano da notificação, raça, sexo, critério de confirmação diagnóstica e evolução clínica dos casos. A tabulação e análise dos dados foram conduzidas por meio do Software Microsoft Excel 2019. Em virtude da natureza de dados secundários de domínio público, não se fez necessário submeter este estudo à avaliação de um Comitê de Ética em Pesquisa - CEP. Resultados: No período analisado foram notificados 208 casos de toxoplasmose congênita no estado do Piauí. Foi possível observar prevalência de casos no ano de 2022, correspondendo a 38,9% (n=81) das notificações. No que diz respeito à raça, observou-se uma predominância significativa em crianças pardas a raça, representando o percentual de 83,2% (n = 173) do total de casos. Quanto ao sexo, o diagnóstico foi mais frequentemente estabelecido em crianças do sexo feminino. Em relação ao critério de confirmação, 88,9% (n=185) ocorreu por meios laboratoriais e 84,1% (n=175) tiveram cura, sendo que 1,4 % (n =3) das crianças diagnosticadas forma a óbito por a doença. Conclusão: Diante do cenário epidemiológico evidenciado neste estudo no Estado do Piauí entre 2019 e 2022, é fundamental ressaltar a relevância da prevenção e do diagnóstico precoce como medidas cruciais para aprimorar os desfechos clínicos diante da alta prevalência de toxoplasmose congênita, especialmente em crianças pardas e do sexo feminino, com a maioria dos diagnósticos confirmados por exames laboratoriais.

   

• Palavras-chave
• Toxoplasmose Congênita; Epidemiologia; Transmissão Vertical.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Resumo Simples: Temática Livre Para Todas as Áreas

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