INTRODUÇÃO: A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a violência obstétrica (VO) como qualquer ação desrespeitosa e desumanizada, que negligência ou que encaixe como maus tratos físicos ou psíquicos para a parturiente e o recém-nascido (RN). A maternidade é um período de mudanças físicas e psicológicas, e a violência obstétrica nesse momento sensível é um problema recorrente e ascendente nas práticas da atenção destinada à mulher no parto, que envolve questões econômicas, sociais, de raça, gênero e institucionais. OBJETIVO: Identificar, através da literatura científica, as condutas do enfermeiro na assistência à parturiente voltado para a redução da violência obstétrica. METODOLOGIA: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados: MEDLINE; LILACS, SCIEO e BDENF, através do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Enfermagem”; “Saúde da Mulher”; “Violência Obstétrica”; por meio do operador booleano AND. A busca ocorreu no mês de Setembro de 2023. Como critérios de elegibilidade foram adotados artigos nos idiomas português, inglês e espanhol, disponíveis na íntegra e que abordassem a temática nos últimos cinco anos. RESULTADOS: Após adotar os critérios de inclusão e exclusão, dos 31 resultados encontrados, 15 foram selecionados para compor a revisão. Diariamente uma em cada quatro mulheres brasileiras são vítimas da VO, seja através da realização de episiotomia, clister, manobra de Kristeller e até o impedimento da entrada do acompanhante. Diante disso, muitas mulheres adquirem traumas relacionados à vivência do trabalho de parto, sendo necessário portanto a atuação mais presente do enfermeiro ao proporcionar uma atenção especial, através da identificação e impedimento de excesso de medicalização no parto, realização de intervenções desnecessárias, perda da autonomia da mulher e falta de liberdade de escolha. Dessa forma, a equipe de enfermagem deve atuar de forma mais humanizada possível fornecendo à parturiente a liberdade de escolha e autonomia, visto que ela é a protagonista do parto. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do exposto, evidencia-se a necessidade de alterações no processo de formação do enfermeiro para que seja possível proporcionar evoluções quanto ao senso de responsabilidade social e ético. A equipe de enfermagem deve ser capaz de reconhecer e intervir precocemente nas situações de Violência Obstétrica, de forma a resguardar a parturiente e o neonato, fornecendo-os a melhor assistência possível.
ISBN registrado: 978-65-981095-3-0
DOI GERAL DO EVENTO: https://doi.org/10.55664/2comciencias2023
Título: SEGUNDO CONGRESSO INTERNACIONAL MULTIDISCIPLINAR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, BIOLÓGICAS, SOCIAIS E HUMANAS APLICADAS
Subtítulo: II COMCIÊNCIAS
Formato: Livro Digital
Veiculação: Digital
Instituição organizadora
Editora Lion Publication e Consultorias
Comissão Científica
Cistiano Pereira Sena
Eduarda Albuquerque vilar
Patrick Gouvêa Gomes
Ana Cláudia Rodrigues Silva
Ana Caroline Belfort Dominice Braga
Ana Karoline Alves da Silva
Cleiciane Remigio Nunes
Cristiane Santos Santana
Joelma Maria dos Santos da Silva Apolinário
Lucas Silva Peixoto
Luys Antônio Vasconcelos Caetano
Priscila Ramos Figueiredo Cunha
Rayssa da Silva Sousa
Roberto Pereira Santos
Simony de Freitas Lavor
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