REPERCUSSÕES DA OBESIDADE NA SAÚDE INFANTIL: REVISÃO INTEGRATIVA

REPERCUSSÕES DA OBESIDADE NA SAÚDE INFANTIL: REVISÃO INTEGRATIVA

• Autor
• Lucas Barros Fonseca
• Co-autores
• Marcel Gomes Epaminondas da Silva , Emily Oliveira Veloso , Mariana Guimarães Rodrigues , Natassiia Felsky Rodrigues dos Anjos , Luiz Henrique Abreu Belota , Bruno Eduardo Pessoa de Freitas Stein , Martha Eliana Waltermann
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: O excesso de peso e a obesidade são questões globais de saúde que afetam indivíduos de todas as faixas etárias e gêneros. No cenário brasileiro, esses problemas estão em crescimento, especialmente entre crianças, acarretando complicações significativas e se tornando um desafio considerável para a saúde pública. Essa tendência tem implicações graves, incluindo o aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, e influenciando o desenvolvimento e crescimento das crianças. OBJETIVO: Analisar os efeitos da obesidade na saúde infantil. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em Setembro de 2023 nas bases de dados: LILACS, SciELO e MEDLINE, por meio do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH): "Obesidade"; "Criança", “Adolescente” e "Qualidade de vida", por meio dos operadores booleanos AND e OR. Como critérios de inclusão adotaram-se artigos disponíveis na íntegra, estudos transversais, observacionais, randomizados, nos idiomas inglês, português ou espanhol, que correspondessem ao objetivo do estudo nos últimos cinco anos. Como critérios de exclusão, utilizaram-se literatura cinzenta, artigos duplicados nas bases de dados e que não contemplassem a temática do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Selecionaram-se 12 artigos para compor a revisão. A obesidade traz consigo uma série de repercussões que vão além das mudanças físicas, afetando igualmente as esferas psicossociais, como estigmatização e preconceito, que têm o potencial de prejudicar a qualidade de vida das crianças. Os resultados evidenciaram que a obesidade provocou um aumento na pressão intraocular e uma redução na amplitude do pulso ocular em crianças e adolescentes, independentemente da resistência à insulina. O acúmulo de tecido adiposo é o fator predominante que contribui para o aumento da pressão sanguínea durante o período de crescimento, representando a principal influência no desenvolvimento da hipertensão arterial na infância e adolescência. Crianças com excesso de peso mostraram maior probabilidade de apresentar riscos cardiometabólicos, no entanto, a magnitude desse impacto foi mais acentuada entre aqueles com baixa aptidão física. As mudanças cardiometabólicas relacionadas à obesidade infantil que persistem na idade adulta contribuem significativamente para o aumento das doenças crônicas não transmissíveis e para o aumento da morbidade e mortalidade cardiovascular. Uma vez estabelecidas, essas repercussões têm impactos múltiplos nos campos médico, social e econômico. O tempo de sono está relacionado ao consumo de alimentos ultraprocessados em adolescentes, com uma ligação negativa em menores de 12 anos e uma ligação positiva em adolescentes com 12 anos ou mais, quando considerada a atividade física. Além disso, a duração de sono está associada ao perfil inflamatório, sendo essa associação mediada pela circunferência da cintura em crianças. CONCLUSÃO: A identificação precoce, o diagnóstico e o tratamento da obesidade são cruciais para a prevenção. No entanto, são necessários estudos adicionais com amostras maiores e instrumentos de pesquisa mais específicos para confirmar esses impactos.

• Palavras-chave
• Obesidade, Criança, Adolescente, Qualidade de vida
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Resumo Simples: Temática Livre Para Todas as Áreas

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