A HEMOFILIA COMO RISCO CIRÚRGICO NA ODONTOPEDIATRIA

A HEMOFILIA COMO RISCO CIRÚRGICO NA ODONTOPEDIATRIA

• Autor
• Oliver Renê Viana de Jesus
• Co-autores
• Hugo Michael Celestino da Silva , Klara Suzanne Santos de Andrade , Sabrina Adrielly Santos Lopes , Laís Ramos Nascimento , Thaislane dos Santos Bispo Fraga , Matheus Santos Santana , Cecília Bezerra de Meneses Corbal Guerra
• Resumo

• INTRODUÇÃO: A odontopediatria é uma especialidade odontológica que visa atendimento integral e priorizado aos pacientes infantis, entendendo e compreendendo as patologias presentes que são mais comuns durante o processo de desenvolvimento da criança. A realização de procedimentos cirúrgicos em ambiente clínico é visto na prática dos odontopediatras, de modo que todo o protocolo é adaptado aos pacientes juvenis para auxiliar no manejo e na sensibilidade apresentada pelo público em questão. Infelizmente, durante o processo de crescimento, muitas crianças apresentam processos patológicos e complicações, e alguns dos quadros sistêmicos apresentam-se durante ou após intervenções odontológicas, como a hemofilia. A hemofilia é uma grave doença hereditária caracterizada principalmente por um tempo de coagulação prolongado e tendência a hemorragias espontâneas ou resultantes de trauma. O que costuma se tornar impasse na clínica odontológica pediátrica, é o fato de que os pacientes infantis podem ainda não obter o diagnóstico e esse distúrbio de coagulação ser descoberto durante o tratamento, por isso, os autores retratam a importância do acompanhamento sucinto do profissional através da anamnese sucinta e possíveis sinais clínicos. A hemofilia mais comum é a tipo A, sendo caracterizada pela deficiência do fator VIII e a hemofilia tipo B, também chamada de doença de Christmas. Apesar de existir outras determinações, o diagnóstico só pode ser realizado a partir da análise médica e exames. As orientações de atendimento ao paciente com coagulopatias podem variar de acordo com a configuração de cada procedimento e área, porém uma observação importante a destacar-se é a aplicação de anestésico com técnica acurada e velocidade mínima de injeção. Tendo consciência de que o quadro hemofílico pode existir e surgir durante a infância, o cirurgião-dentista mantém-se em alerta em caso de surgimento de sinais clínicos. OBJETIVOS: O objetivo integral da pesquisa apresentada é expor através de evidências científicas em ato de integralização de conteúdos as características da hemofilia em pacientes pediátricos na odontologia. METODOLOGIA: Com a finalidade de realizar uma revisão de literatura discursiva, foram analisados 19 artigos bibliográficos publicados e divulgados nos últimos 05 anos em inglês, português e espanhol das bases de dados PubMed, Wiley Online Library e Google Scholar. Além de analisar de forma breve os resumos e metodologias como critério de inclusão, foram avaliados e inseridos na revisão os materiais condizentes com a temática de odontopediatria e sua correlação com a hemofilia, visto que priorizam-se os trabalhos que abordaram o diagnóstico tardio e os aspectos biológicos da patologia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar da existência contínua de riscos e do processo de diagnóstico possuir um risco alto de descoberta tardia, os estudos científicos indicam que a saúde dos pacientes com hemofilia não devem se negligenciados ou não tratados de forma cautelosa, respectivamente. Destaca-se também, em suma, a importância de sempre haver contato com os familiares do paciente infantil, além da avaliação clínica de qualidade em procedimentos clínicos eletivos e de maior complexidade. É viável que os membros familiares estejam cientes das principais informações, no que concerne a doença, além de serem educados e orientados pelos profissionais de saúde.

• Palavras-chave
• Odontopediatria; Cirurgia Bucal; Hemofilia C.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Resumo Simples: Temática Livre Para Todas as Áreas

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