Introdução: A interação complexa entre os determinantes sociais e a saúde mental tem sido objeto de crescente atenção, revelando vínculos invisíveis que moldam o bem-estar psicológico. A compreensão dessas relações transcende a análise superficial dos fatores biológicos e individuais, destacando a influência marcante do ambiente social. Objetivo: Explorar os vínculos invisíveis que conectam os determinantes sociais à saúde mental, buscando como fatores como classe socioeconômica, educação, ambiente social e acesso a recursos impactam significativamente o bem-estar psicológico. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, mediante a busca avançada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), pelos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Determinantes Sociais da Saúde” e “Saúde Mental” em cruzamento com o operador booleano “AND”. Como critérios de inclusão: artigos relacionados à temática, disponíveis gratuitamente, em texto completo, nos idiomas português e inglês, publicados nos últimos cinco anos (2018-2023). E como critérios de exclusão: artigos que não abordassem a temática, repetidos na base supracitada, além de resumos, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses. Resultados e discussão: As pesquisam mostraram que os determinantes sociais, como o status socioeconômico, a educação e o acesso a recursos, desempenham um papel crucial na modelagem da saúde mental. Indivíduos submetidos a condições desfavoráveis, muitas vezes, enfrentam estigmas e barreiras, resultando em disparidades na atenção à saúde. A falta de recursos pode limitar o acesso a cuidados adequados, perpetuando um ciclo prejudicial. Além disso, as relações interpessoais e o suporte social emergem como elementos fundamentais. Comunidades coesas e relações saudáveis podem ser amortecedores contra desafios mentais. Em contraste, a solidão e a exclusão social exacerbam os problemas psicológicos. Considerações finais: Portanto, é imperativo reconhecer e abordar esses vínculos invisíveis para promover uma saúde mental equitativa. Ações políticas, investimentos em educação e a criação de redes de apoio comunitárias são passos cruciais. Ao desvendar essas conexões, uma sociedade mais compassiva se constrói, onde a saúde mental é um direito acessível a todos, independentemente dos determinantes sociais que permeiam suas vidas.
CONGRESSO BRASILEIRO MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE MENTAL E SUAS TERAPÊUTICAS DOI: doi.org/10.55664/doity.978-65-982433-1-9
Publicado em 31/01/2024 - ISSN ISBN 978-65-982433-1-9
DOI: doi.org/10.55664/doity.978-65-982433-1-9
CONGRESSO BRASILEIRO MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE MENTAL E SUAS TERAPÊUTICAS
Edição: 1° edição
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