morbidade e mortalidade em todo o mundo. Ela ocorre quando as artérias coronárias que suprem o coração com oxigênio e nutrientes se tornam obstruídas ou estreitadas devido ao acúmulo de placas ateroscleróticas. O diagnóstico precoce da DAC é essencial para prevenir eventos cardiovasculares graves, como infarto do miocárdio e morte súbita. Tradicionalmente, o diagnóstico é feito com base em sintomas clínicos, exames de imagem e testes funcionais, como o teste de esforço. No entanto, avanços nas tecnologias médicas, como o uso de biomarcadores e imagem molecular, têm permitido um diagnóstico mais precoce e preciso, permitindo intervenções mais eficazes. Objetivos: Revisar os avanços recentes no diagnóstico precoce da doença arterial coronariana. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de artigos científicos, a partir de bases de dados eletrônicas, como PubMed, e Scielo, utilizando os descritores "Doença Arterial Coronária”, “Biomarcadores”, “Imagem Molecular”. Foram incluídos estudos publicados nos últimos 10 anos que abordavam o tema, estudos experimentais, revisões sistemáticas e meta-análises. Foram excluídos estudos publicados há mais de 10 anos, estudos que não abordavam o tema da pesquisa, estudos duplicados, de revisão não sistemática e com amostras não humanas. Os dados foram extraídos e analisados de forma qualitativa. Resultados: O diagnóstico precoce da DAC é crucial para evitar complicações, como infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca. Tradicionalmente, a DAC era diagnosticada em estágios mais avançados, quando os sintomas já estavam evidentes. Com os recentes avanços em biomarcadores e imagem molecular, é possível identificar a presença de lesões arteriais e riscos de eventos cardiovasculares antes mesmo de os sintomas se manifestarem. Os biomarcadores têm se destacado como ferramentas importantes para detectar a DAC em seus estágios iniciais. Biomarcadores de inflamação, como a proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCR-hs), têm mostrado uma correlação com o risco de aterosclerose e complicações cardíacas. Outros biomarcadores, como o troponina cardíaca e o BNP (peptídeo natriurético tipo B), também têm sido úteis na avaliação do risco cardiovascular e no acompanhamento de pacientes com suspeita de DAC. Além disso, a imagem molecular está emergindo como uma tecnologia promissora para a detecção precoce da DAC. A tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) e a ressonância magnética (RM) com contraste específico para inflamação permitem visualizar a formação de placas ateroscleróticas nas artérias coronárias, antes que elas causem obstrução significativa. A tomografia por emissão de pósitrons (PET) com marcadores específicos, como o FDG (fluordesoxiglucose), pode identificar áreas de inflamação na parede das artérias, oferecendo uma visão detalhada do processo aterosclerótico e ajudando a avaliar a vulnerabilidade das placas. Essas tecnologias de imagem molecular permitem uma visualização precisa da aterosclerose e ajudam a identificar pacientes com maior risco de eventos adversos. A combinação dessas imagens com os biomarcadores inflamatórios pode melhorar ainda mais a avaliação do risco cardiovascular, permitindo intervenções
ISBN 978-65-982433-1-9 & Congresso Regional de Saúde Translacional: Da Pesquisa à Prática na Atenção à Saúde da Família.
Doi Geral do Evento: https://doi.org/10.5281/zenodo.14257133
Site: https://zenodo.org/records/14257133
Edição: 1° edição
Manaus Amazonas Brasil
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