INOVAÇÕES NA CIRURGIA ONCOLÓGICA: TERAPIAS ALVO E IMUNOTERAPIA NO MANEJO DE TUMORES SÓLIDOS

INOVAÇÕES NA CIRURGIA ONCOLÓGICA: TERAPIAS ALVO E IMUNOTERAPIA NO MANEJO DE TUMORES SÓLIDOS

• Autor
• Thyago Layron Sampaio de Abreu
• Co-autores
• Lucas Coelho Velos, Alessandro Menezes Saldanha Feijó, Tatyane Ferreira Calvão, Lara Sousa Melo, Bianca Portela Garcia, Emerson Alcantara de Sousa Filho , Sandyla Leite de Sousa, Karla Raissa Pires da Silva, Amanda de Vasconcelos Costa, Fernanda Nathália Sousa Santana, Darianne Lopes Rocha, Gabriel Danilo Job Guaraná, Thauanne de Lima Braga, Sasha Thallia Rocha Mendes
• Resumo

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  RESUMO: Introdução: O câncer continua sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo, com os tumores sólidos representando uma parte significativa dessa carga. Tradicionalmente, o tratamento de tumores sólidos envolve abordagens cirúrgicas, quimioterápicas e radioterápicas. No entanto, com o avanço das pesquisas, novas terapias têm emergido como opções inovadoras no manejo desses tumores, com destaque para as terapias alvo e a imunoterapia. Essas abordagens têm mostrado potencial para melhorar a eficácia do tratamento, reduzir os efeitos colaterais e oferecer opções para pacientes com tumores avançados ou metastáticos, nos quais as terapias convencionais nem sempre são eficazes. Objetivos: Revisar as inovações na cirurgia oncológica, com foco nas terapias alvo e na imunoterapia. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de artigos científicos, a partir de bases de dados eletrônicas, como PubMed, e Scielo, utilizando os descritores "Cirurgia Oncológica”, “Terapias Alvo”, “Imunoterapia”. Foram incluídos estudos publicados nos últimos 10 anos que abordavam o tema, estudos experimentais, revisões sistemáticas e meta-análises. Foram excluídos estudos publicados há mais de 10 anos, estudos que não abordavam o tema da pesquisa, estudos duplicados, de revisão não sistemática e com amostras não humanas. Os dados foram extraídos e analisados de forma qualitativa. Resultados: As terapias alvo têm revolucionado o tratamento de tumores sólidos ao atuar diretamente em moléculas específicas que são responsáveis pelo crescimento e sobrevivência das células cancerígenas. Esses tratamentos são mais seletivos do que a quimioterapia convencional, que afeta tanto células cancerígenas quanto células saudáveis. Os medicamentos de terapia alvo, como os inibidores de tirosina quinase e anticorpos monoclonais, têm se mostrado eficazes em tipos de câncer como o câncer de mama, pulmão e cólon, proporcionando melhores resultados clínicos com menos efeitos colaterais. Um exemplo notável de terapia alvo é o uso de inibidores de PD-1 e PD-L1, que têm demonstrado eficácia no tratamento de tumores sólidos como melanoma, câncer de pulmão e câncer renal. Esses medicamentos atuam bloqueando as interações entre o PD-1 nas células T e o PD-L1 nas células tumorais, restaurando a capacidade do sistema imunológico de reconhecer e atacar as células cancerígenas. A imunoterapia, por sua vez, tem mostrado um grande potencial no tratamento de tumores sólidos, especialmente em estágios avançados. Terapias que estimulam o sistema imunológico a combater o câncer, como os inibidores de checkpoint imunológico, vêm se destacando na clínica, especialmente em tumores que não respondiam bem a terapias convencionais. 

   

• Palavras-chave
• Oncologia, saúde, cirurgia
• Área Temática
• Resumo Simples, Ciências da Saúde, área geral

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