O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se por deficiências na comunicação, comportamento e interação social. Uma das principais dificuldades enfrentadas por esses indivíduos é a ausência de contato visual, impactando significativamente o desenvolvimento da linguagem e da interação social. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da neurorreabilitação visual em crianças com TEA. Participaram do estudo 34 crianças diagnosticadas com TEA, sem comorbidades associadas e assistidas por associação pública do município de Niterói do estado do Rio de Janeiro. A aceitação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, a faixa etária de 2 a 5 anos, e o consentimento para a aplicação do Protocolo de Contato Visual e seus exercícios foram considerados critérios de inclusão. Para os critérios de exclusão, foram adotados questionários incompletos, presença de comorbidades neurológicas, sindrômicas, auditivas e visuais, e ausência em mais de 3 sessões sem um motivo justificado. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e o questionário de avaliação do comportamento e linguagem foram utilizados como instrumentos de pesquisa, ambos elaborados pelas pesquisadoras com base no Protocolo de Desenvolvimento Funcional e Emocional - FEDL (floortime), além da prática clínica.
RESULTADOS: Os dados indicam que, após um período de 3 meses de neuroreabilitação visual, as crianças demonstraram avanços, principalmente na atenção compartilhada, desenvolvimento global, comunicação social e nível simbólico entre outros.
CONCLUSÃO O presente estudo pode verificar o impacto do Protocolo de Contato Visual em crianças com TEA como sendo positivo.
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MOVIMENTO TREVO
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