Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por alterações que surgem antes dos três anos de idade, cujo impacto na vida é múltiplo em diversas áreas do desenvolvimento humano, tais como a capacidade de adaptação, comunicação, interação social e aprendizado. No Brasil, qualquer pessoa, independentemente de sua condição física, psicológica, moral, econômica e social tem o direito assegurado pelo Decreto n• 6.094/2007, de usufruir os espaços de educação. Diante disso, a escola é um dos principais espaços de convivência social durante as primeiras fases do desenvolvimento. Objetivo: Analisar os desafios enfrentados pela escola para a inclusão de crianças autistas. Metodologia: Revisão de literatura integrativa, no Portal de Periódicos da CAPES; os critérios de inclusão foram artigos publicados entre os anos de 2019 a 2024, usando os descritores: “Autismo” e “Inclusão Escolar”. Os critérios de exclusão foram artigos que não abordavam sobre a temática, repetidos e bloqueados resultando na coleta de 8 artigos. Resultados e Discussão: A inclusão de um aluno com deficiência no cenário escolar é uma prática baseada na defesa da diversidade. Apesar da existência de políticas públicas voltadas para a inclusão, ainda persistem certos obstáculos para uma inclusão escolar de forma integral para a criança autista, dentre as quais pode-se destacar a associação do espaço escolar estar atrelado apenas a socialização da criança, a falta de preparo dos docentes em relação ao TEA, limitações sociais causadas pelo Espectro devido à dificuldade desse público de desenvolver a socialização e interação com outras pessoas. Conclusão:Conclui-se que a inclusão plena de crianças autistas requer não apenas o cumprimento de diretrizes legais, mas também a qualificação contínua dos professores, adaptações no ambiente educacional e valorização das potencialidades dos alunos. Superar estigmas e reconhecer habilidades são passos fundamentais para garantir a participação ativa desses estudantes no contexto escolar.
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