A inclusão da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Educação Básica tem se constituído como um desafio e, ao mesmo tempo, uma necessidade imperativa no contexto educacional brasileiro. Este estudo tem como objetivo analisar as práticas pedagógicas inclusivas voltadas para alunos autistas, identificando estratégias que promovam a aprendizagem, o desenvolvimento e a participação ativa desses estudantes no ambiente escolar. A pesquisa se fundamenta na perspectiva da Educação Inclusiva, pautada em princípios de equidade, respeito à diversidade e direito à educação de qualidade para todos. A metodologia adotada é qualitativa, de cunho exploratório, com base em revisão bibliográfica e análise documental. Serão examinados documentos oficiais, como a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, além da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A fundamentação teórica será composta por autores que discutem a inclusão e o autismo, como Mantoan (2003), que aborda a educação inclusiva como transformação da escola; Schwartzman (2011), que trata do autismo sob uma perspectiva neurobiológica e pedagógica; e Jesus (2012), que discute as práticas pedagógicas voltadas à inclusão. Espera-se, com este trabalho, destacar a importância da formação continuada dos professores, da adaptação curricular e do uso de recursos didáticos acessíveis para garantir a aprendizagem dos alunos autistas. A inclusão não deve ser entendida apenas como inserção física na escola, mas como efetiva participação e valorização das potencialidades de cada estudante. Assim, a pesquisa pretende contribuir para o fortalecimento de práticas educacionais que respeitem as singularidades dos sujeitos com TEA, promovendo uma escola verdadeiramente inclusiva.
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