RESUMO: Introdução: A sexualidade é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um direito fundamental na vida do ser humano e está intrinsecamente relacionada às necessidades humanas básicas. Porém, é perceptível a estigmatização da vivência da sexualidade, principalmente, quando se trata de indivíduos na terceira idade, o que resulta na negação ou negligenciamento dessa necessidade. Objetivo: O presente estudo procura apresentar os aspectos que englobam as mudanças da vivência da sexualidade durante o envelhecimento e evidenciar a relação dos prejuízos sociais como um entrave na vivência dessa experiência, podendo interferir negativamente na qualidade de vida desses indivíduos. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, utilizando-se do banco de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), usando-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Sexualidade”; “Saúde do Idoso”; unidos entre si, por meio do operador booleano “AND”. Aplicou-se como critérios de inclusão: artigos dispostos na íntegra, nas línguas inglesa e portuguesa, entre 2019 a 2024. Excluiu-se resumos, monografias, teses, dissertações. Resultados: Na perspectiva da sexualidade no envelhecimento constata-se às repercussões significativas na saúde do indivíduo, intrinsecamente relacionadas com a qualidade de vida e autoestima, uma vez que não se limita ao ato sexual, mas também aos aspectos fisiológicos, psicossociais e ocupacionais desta população. Sendo assim, a sexualidade da pessoa idosa independe do processo de envelhecimento, haja vista que diferentemente dos estigmas sociais o envelhecimento não determina a sua assexualidade. Considerações Finais: É inegável que no processo de envelhecimento, ocorrem mudanças significativas nas dinâmicas de vida das pessoas, sendo eles de cunho fisiológicos, psicológicos, e emocionais, porém estas não implicam no abandono da exploração da sua sexualidade. Ademais, foi destacada a essencialidade da temática, uma vez que, seus impactos interferem diretamente na dinâmica de vida do ser, interferindo na sua qualidade de vida, autoestima e autoimagem, assim sendo experienciada de forma saudável, possui impactos ao longo da vida, contribuindo para uma longevidade com sentimentos positivos e reafirmação de sua identidade.
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