Embates discursivos em torno do coaching: um estudo das páginas “Coach não é gente” e “Dicas anti-coach” no Facebook

Embates discursivos em torno do coaching: um estudo das páginas “Coach não é gente” e “Dicas anti-coach” no Facebook

• Autor
• Vinícius Costa Araújo Lira
• Co-autores
• Francisco Vieira da SIlva
• Resumo

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  Surgida no campo dos negócios e no meio empresarial, a figura do coach assenta-se na necessidade da construção da liderança, no desenvolvimento de competências e habilidades que permitam ao sujeito ascender profissionalmente. Porém, nos últimos anos, o serviço de coachig tem migrado para áreas além do campo empresarial, como o life coaching, modalidade que busca resolver conflitos atinentes à vida pessoal, numa função que, não raro, tem gerado conflitos com os psicólogos. Como uma prática que surge com tanto vigor no momento histórico atual, emergem, com isso, uma gama de discursos que se contrapõem às práticas do coaching e visam a relativizá-las. Analisam-se, portanto, esses discursos que se posicionam de modo antagônico à emergência e à proliferação dos serviços de coaching e que circulam em oito postagens das páginas “Coach Nem é Gente” e “Dicas Anti-Coach” no Facebook. Metodologicamente, este estudo ampara-se numa perspectiva descritivo-interpretativa, bem como no método arqueogenealógico, conforme preconizam as teorizações de Michel Foucault (2010). De modo geral, as análises apontaram a prática do coaching como falaciosa. As postagens analisadas entendem o discurso do coach como um engodo, de modo a conceber os sujeitos que contratam os serviços destes profissionais como vítimas. Uma vez que a prática do coaching não se ampara em um saber científico, as páginas estudadas inserem tal serviço no campo do charlatanismo e da enganação.

   

• Palavras-chave
• Discurso, Anti-coach, Facebook.
• Área Temática
• Linguística, Letras e Artes

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