Desenvolvimento inicial e tolerância de plântulas de pepino em condições de estresse salino.

  • Autor
  • Giovanna Dias de Sousa
  • Co-autores
  • Salvador Barros Torres , Emanoela Pereira de Paiva , Maria Lilia de Souza Neta , Kleane Targino Oliveira Pereira
  • Resumo
  •  

    O pepino (Cucumis sativus L.) é uma das hortaliças de grande importância socioeconômica para o semiárido brasileiro. No entanto, essa região apresenta limitações para a produção em razão das condições edafoclimáticas, pois os estresses ambientais são considerados fatores limitantes durante a germinação e estabelecimento das plantas em campo. Com isso, objetivou-se avaliar a tolerância de cultivares de pepino através do desenvolvimento inicial das plântulas quando submetidas ao estresse salino. O experimento foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró, RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 7 x 5 (cultivares e potenciais osmóticos) em quatro repetições para cada tratamento. As cultivares de pepino utilizadas foram: C1 – Safira; C2 – Prêmio; C3 – Compadre; C4 – Campeiro; C5 – Runner; C6 – Diplomata; e C7 - Sliced Max; provenientes da empresa Sakata Seeds Sudamerica. Para a simulação do estresse salino foi utilizado como soluto o cloreto de sódio (NaCl), nas concentrações: 0,0 (controle); -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa diluídas em água destilada, cujo valor da condutividade elétrica das soluções foi verificado com auxílio de um condutivímetro. No nível zero foi utilizada água destilada para umedecer o substrato papel toalha, cujas sementes foram semeadas em quatro repetições de 50. As variáveis analisadas foram: teste de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento de parte aérea e da raiz das plântulas e massa de parte aérea e de raiz de plântulas. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade para avaliar o efeito das cultivares e análise de regressão para avaliar o efeito dos níveis de potenciais osmóticos. As análises estatísticas foram realizadas com auxílio do programa computacional Sistema para Análise de Variância – Sisvar. Houve interação significativa (p<0,05) entre as cultivares e os níveis de estresse salino para as variáveis estudadas, exceto para a massa seca da parte aérea. Potenciais osmóticos superiores a -0,4 MPa afetam negativamente o vigor, o crescimento e a tolerância de plântulas de pepino, no entanto foram capazes de realizar ajustamento osmótico até o nível -0,8 MPa. A germinação das sete cultivares foi de 90%, portanto, não sendo afetada pelo estresse salino. O potencial osmótico de -0,2 MPa proporcionou as melhores condições para o desenvolvimento das plântulas de pepino. Tendo as cultivares C5 - Runner e C6 - Diplomata classificadas como sensível e tolerante ao estresse salino, respectivamente.

  • Palavras-chave
  • Cucumis sativus L., Cucurbitaceae, Germinação, Salinidade.
  • Área Temática
  • Ciências Agrárias
Voltar Download
  • Ciências Exatas e da Terra
  • Ciências da Saúde
  • Ciências Humanas
  • Ciências Sociais Aplicadas
  • Linguística, Letras e Artes
  • Engenharias
  • Outros ou Multidisciplinar
  • Ciências Biológicas
  • Ciências Agrárias

Comissão Organizadora

Thaiseany de Freitas Rêgo
RUI SALES JUNIOR

Comissão Científica

RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
LUCIANA ANGELICA DA SILVA NUNES
FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
Osvaldo Nogueira de Sousa Neto
Patrício de Alencar Silva
Reginaldo Gomes Nobre
Tania Luna Laura
Tamms Maria da Conceição Morais Campos
Trícia Caroline da Silva Santana Ramalho
Kátia Peres Gramacho
Daniela Faria Florencio
Rafael Oliveira Batista
walter martins rodrigues
Aline Lidiane Batista de Amorim
Lidianne Leal Rocha
Thaiseany de Freitas Rêgo
Ana Maria Bezerra Lucas