Influência do suco da romã (Punica granatum l.) na qualidade microbiológica da carne de frango

Influência do suco da romã (Punica granatum l.) na qualidade microbiológica da carne de frango

• Autor
• Marília Celeste Tavares Fernandes
• Co-autores
• Patrícia de Oliveira Lima , Maria Rociene Abrantes , Antônia Géssica Beatriz de Araújo Noronha , Lucas de Oliveira Soares Rebouças
• Resumo

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  Vários estudos têm mostrado que o consumo de carne de frango no Brasil cresce a taxas maiores que outras carnes e os fatores que mais contribuíram para esse aumento são: a elevação na eficiência de toda cadeia produtiva avícola, com a subsequente redução de preços, alterações no poder aquisitivo da população e o baixo custo em relação aos seus substitutos. Objetivou-se avaliar a influência do suco da romã na qualidade microbiológica da carne de frango em diferentes dias de armazenamento. Foram elaborados cinco tratamentos, sendo um controle e quatro com as seguintes concentrações do suco da romã: 1,5%, 2,0%, 2,5% e 3,0%. As amostras de carne de frango foram pesadas e separadas com peso médio de trinta gramas por amostra por dia, em seguida foram cortadas em pedaços pequenos para facilitar a analise microbiológica e o processo de marinação aconteceu à temperatura ambiente por trinta minutos com as concentrações acima citadas. As amostras foram submetidas à técnica de contagem padrão de microrganismos mesófilos aeróbios, utilizando a metodologia oficial brasileira para análises microbiológicas de alimentos de origem animal, descrita em Brasil (2003). Os resultados obtidos mostraram que as concentrações selecionadas para serem testadas tiveram pouco efeito conservante sobre a microbiologia da carne de frango. As amostras do dia zero já apresentaram cargas microbiológicas elevadas e a romã não apresentou efeito nesse primeiro momento. Já os tratamentos que continham 2,5% e 3,0% do suco da romã apresentaram uma redução significativa do crescimento microbiano no terceiro dia de análise, comparando com o controle que continuou com o seu desenvolvimento. E com relação ao sexto dia de análise, todos os tratamentos tiveram aumentos significativos no número de colônias bacterianas. A utilização do suco da romã na carne mostrou efeito promissor a curto prazo (dia 3), o que sugere que um aumento das concentrações utilizadas pode resultar em efeitos mais duradouros (6 ou mais dias), viabilizando o seu uso como conservante natural para desta carne.

   

   

• Palavras-chave
• conservantes naturais, tecnologia de alimentos, vida de prateleira, extratos naturais.
• Área Temática
• Ciências Agrárias

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