A comunidade zooplanctônica, que representa um importante elo de transferência de energia entre os produtores primários e os consumidores secundários nos ecossistemas aquáticos, reúne animais protistas e não fotossintetizantes, passando todo seu ciclo de vida na coluna d’água. Em geral, o táxon mais abundante é o copépoda que representa de 70 a 90% da abundância do zooplâncton. Tipicamente estrategistas, o zooplâncton tem como estratégia de sobrevivência uma grande quantidade de prole. Por apresentar curto ciclo de vida e grande sensibilidade essa comunidade responde rapidamente às alterações ambientais, como: variação de pH, salinidade, poluição, luminosidade, temperatura, disponibilidade e qualidade de alimento. Por essa razão são valiosos indicadores das condições ambientais e amplamente utilizados como organismos-teste em testes ecotoxicológicos. Assim o presente trabalho teve como objetivo identificar taxonomicamente espécies da comunidade zooplanctônica de reservatórios de água doce do Rio Grande do Norte visando selecionar espécies mais abundantes e comuns para serem padronizadas como organismos-testes em ensaio ecotoxicológicos. Para tanto, a amostragem da comunidade zooplanctônica foi realizada em quatro reservatórios, sendo eles: Armando Ribeiro Gonçalves (AR), Barragem de Santa Cruz (SC), Mendubim (M) e Umari (U) (localizados no Rio Grande do Norte), sendo que para cada um deles foram coletados dois pontos. A amostragem foi realizada por meio de filtração de 50L de água em rede de plâncton com abertura de malha de 60 ?m e com o auxílio da garrafa de Van-Dorn, na região limnética dos reservatórios, na profundidade máxima de 2m. Posteriormente, as amostras foram fixadas em campo utilizando formol 4% e neutralizado com bórax a 1%. As análises qualitativas foram realizadas em microscópio óptico com auxílio de chave de identificação específica. Para a quantificação da comunidade foram utilizadas câmara de sedwick-rafter e placa quadriculada. Os resultados parciais, apresentados aqui entre parêntesis como número médio de indivíduos/litro em AR, SC, M e U, respectivamente, mostram que a comunidade da região limnética foi composta por 2 ordens e 6 espécies, sendo elas: dois copépodes (Calanoida, Cyclopoida); dois cládoceros; Ceriodaphnia Cornuta (1,03), (3,43), (4,71), (5,59) e Diaphanosoma spinulosum (0,60), (14, 56), (2,53), (4,31) e quatro rotíferas Keratella americana (1,40-SC), (1,42-U), Keratilla valva, Brachionus havanaensis e Brachionus falcatus falcatus, sendo quantificada apenas a primeira.
Comissão Organizadora
Thaiseany de Freitas Rêgo
RUI SALES JUNIOR
Comissão Científica
RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
LUCIANA ANGELICA DA SILVA NUNES
FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
Osvaldo Nogueira de Sousa Neto
Patrício de Alencar Silva
Reginaldo Gomes Nobre
Tania Luna Laura
Tamms Maria da Conceição Morais Campos
Trícia Caroline da Silva Santana Ramalho
Kátia Peres Gramacho
Daniela Faria Florencio
Rafael Oliveira Batista
walter martins rodrigues
Aline Lidiane Batista de Amorim
Lidianne Leal Rocha
Thaiseany de Freitas Rêgo
Ana Maria Bezerra Lucas