Biocompatibilidade de células endoteliais humanas sobre superfícies de titânio tratadas a plasma gerado por descarga em barreira dielétrica

  • Autor
  • Gabriel de Moura Martins
  • Co-autores
  • Carlos Eduardo Bezerra de Moura , Clodomiro Alves Júnior , Alan Max Torquato de Souza , Janine Karla França Da Silva Braz
  • Resumo
  • Os métodos de plasma convencionais ocorrem em altas temperaturas em câmaras hermeticamente fechadas a vácuo, que dificultam a sua aplicação e acessibilidade. Além disso, as altas temperaturas podem danificar a integridade das superfícies. O plasma de descarga em barreira dielétrica (DBD) difere daquele de alta energia por não necessitar de vácuo e altas temperaturas. No entanto, a biocompatibilidade de superfícies tratadas por DBD destinadas a implantes vasculares ainda não foi avaliada. Objetivou-se avaliar a biocompatibilidade de células endoteliais sobre superfícies de titânio (Ti) tratadas por plasma DBD. Foi utilizado um dispositivo gerador de plasma DBD, nas condições de 15 Kv a 600Hz de potência, utilizando gás hélio aplicado em cinco regiões distintas das superfícies de discos de Ti, com uma distância de 5mm sob a incidência de 1L/minuto de gás hélio durante 15min. A nitretação a plasma foi realizado utilizando uma câmara de vácuo com pressão de 1 mBar, em temperatura de 450°C por 1 hora. Em uma atmosfera nitretante contendo 36 sccm N2 e 24 sccm H2. Após tratamentos, as superfícies foram caracterizadas quanto à molhabilidade pelo método de gota séssil, rugosidade por microscopia de força atômica (AFM) e composição química por difração de raios-X em ângulo rasante (GIXRD). Foram cultivadas células endoteliais humanas (EA.hy926) sobre as superfícies e avaliadas quanto à morfologia por MEV e viabilidade por ensaio de MTT. Na superfície tratada por DBD houve menor ângulo de contato. Na AFM observou-se nas superfícies polidas e nitretadas picos irregulares e pontiagudos, enquanto na DBD havia picos mais regulares. Os parâmetros de rugosidade foram maiores na nitretada, mas não diferiram entre as superfícies polidas e DBD. houve formação de TiN nas superfícies nitretadas, entretanto nas demais não houve alteração química. No ensaio de MTT não houve diferença na viabilidade celular nas superfícies estudadas (p = 0,066). As células apresentaram morfologia fibroblastoide com inúmeros prolongamentos nas superfícies polidas e DBD. Conclui-se que o plasma DBD promoveu maior molhabilidade nas superfícies. Além disso, melhorou a integração célula-superfície, com resultados semelhantes à nitretação, uma técnica convencional de plasma

  • Palavras-chave
  • Plasma Atmosférico a frio, Tratamento de superfícies, Biomaterial, Implantes
  • Área Temática
  • Ciências Agrárias
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