DESENVOLVIMENTO DE ESPÉCIE FLORESTAL EM DIFERENTES TIPOS RECIPIENTES

  • Autor
  • Jeferson Matheus Alves de Oliveira
  • Co-autores
  • Jeferson Luiz Dallabona Dombroski
  • Resumo
  •  

    No setor florestal, a produção de mudas para serem utilizadas na instalação de uma floresta plantada com fins comerciais, ou no trabalho com espécies nativas para serem utilizadas na recuperação de áreas degradadas, exige dos profissionais da área a capacidade de produzir mudas de qualidade. Mudas capazes de sobreviver no campo, em condições adversas, sem a disponibilidades frequente de todos os recursos. É importante que elas saiam dos viveiros com um bom nível de qualidade, que pode se aferida de forma não destrutiva, levando em consideração, diferentes parâmetros. Como a divisão da altura da parte aérea pelo diâmetro do coleto, assim obtendo índice de robustez utilizado por alguns autores. Esse trabalho, visa avaliar o desenvolvimento de muda de Handroanthus impetiginosus (Mart. Ex DC.) Mattos (Ipê Roxo), em função de diferentes substratos, em recipiente tipo citropote. O experimento foi realizado em casa de sombra, no campus central da Universidade Federal Rural do Semi-Árido em Mossoró/RN, no período de Novembro de 2019 a Maio de 2020, em delineamento experimental inteiramente ao acaso, com duas plantas por parcela e seis repetições, em oito tratamentos: T1=Solo; T2= Solo+300 mg dm-3 de superfosfato simples; T3= Solo+70 mg dm-3 de micronutrientes quelatilizados (EDTA); T4= Solo+300 mg dm-3 de superfosfato simples+70 mg dm-3 de micronutrientes quelatilizados (EDTA); T5= Solo+ Composto Orgânico (25%); T6= Solo+ composto orgânico (25%) 300 mg dm-3 de superfosfato simples; T7= Solo+ composto orgânico (25%)+70 mg dm-3 de micronutrientes quelatilizados (EDTA); T8= Solo+300 mg dm-3 de superfosfato simples+70 mg dm-3 de micronutrientes quelatilizados (EDTA). As sementes foram semeadas em bandejas de polietileno, e transplantadas em citropotes de 3780 ml, depois de adquirirem o primeiro par de folhas verdadeiras, quando começaram a ser feitas as avaliações, com o intervalo de 30 dias, durante 180 dias, foi realizada a medição de comprimento da parte aérea (CPA), diâmetro do coleto (DC) e número de folhas (NF). As plantas do tratamento T1 apresentaram, aos 180 dias, valores de 7,9, para NF, 3,3 mm para DC e 9,5 cm para CPA. Todos os tratamentos com composto orgânico tiveram valores maiores com relação T1 e semelhantes entre si, sendo esses valores, em média 143% para NF, 196% para DC e 320% para CPA, No caso de CPA, o ganho de T8 foi marginalmente menor do que os outros tratamentos com composto orgânico, mesmo assim, o valor médio de CPA em T8 foi de 261% do valor em T1. Nos tratamentos sem composto orgânico, apenas T2 teve valores diferentes de T1, sendo esses valores, em média 151% para NF, 218% para DC e 277% para CPA. Quanto ao índice de robustez, os valores foram em média 3,3 para os tratamentos sem adição de composto, e 5,1 para os outros tratamentos indicando que as mudas eram menos robustas nesses últimos. Assim, de maneira geral observa-se que a adição de superfosfato simples garante um melhor desenvolvimento às mudas de Ipê roxo em viveiro, sem afetar a robustez das plantas.

     

  • Palavras-chave
  • Ipê Roxo, Robustez, Substrato, Mudas, Caatinga.
  • Área Temática
  • Ciências Agrárias
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