Automatização da transcrição fonética da fala potiguar

  • Autor
  • Maria Larissa de Freitas
  • Co-autores
  • Cid Ivan da Costa Carvalho
  • Resumo
  • A aplicação dos computadores e das técnicas de análise quantitativa em língua portuguesa se reporta a década de 60, quando pesquisadores americanos buscavam comparar as variantes linguísticas de Portugal com as do Brasil, como bem comenta Biderman (1978). Dessa época para cá, o computador tem sido um instrumento de auxílio à comunidade de linguista, tanto àqueles que buscam utilizá-lo na geração e na validação de dados linguísticos quanto aos que ocupam no desenvolvimento de ferramentas para a pesquisa linguística. Este trabalho teve inicialmente o objetivo de implementar um algoritmo que faça a transcrição fonética a partir das informações fornecidas pelo sistema Praat. No entanto, em virtude da pandemia da COVID-19, não foi possível desenvolvê-lo e direcionamos para o seguinte objetivo: analisar apagamento da semivogal [j] nos ditongos [ej] e [aj] na falo do oeste potiguar utilizando ferramenta computacional Praat. Este trabalho se baseia nas concepções teóricas Barbosa (2012; 2019); Battisti (2010); Silva (2019). No processo metodológico, os dados foram disponíveis do corpus C-poti, já existente no Grupo de Estudo em Linguística Computacional (GELC), contendo entrevista de três cidades do estado do Rio Grande do Norte (RN), sendo elas Caraúbas, Apodi e Patu, foram analisadas duas faixas etárias -18 a 30 anos e 31 a 64 anos, do sexo masculino e feminino. Depois disso, realizamos os seguintes procedimentos: primeiramente, houve a segmentação das palavras utilizando o Praat; posteriormente, para obtenção das resultados, utilizamos a linguagem R para verificar se o contexto seguinte, ou seja, os segmentos fricativos e vibrante simples exerciam alguma influencia sobre a variável monotongada. Feito a aplicação dos dados no R, A frequência relativa nas palavras em que o ditongo aparecia antes da vibrante simples foi 0.54 e nas palavras em que os ditongos vieram antes de um som fricativos foi de 0.46. Esse resultado mostra que a monotongação dos ditongos [aj] e [ej] em contexto fricativos e vibrantes obtiveram valores quase semelhantes ou mesmo semelhantes considerando a quantidade de dados. No entanto, isso faz perceber que o contexto pouco influenciou na escolha da variante monotongada.

  • Palavras-chave
  • Fenômenos vocálicos, Monotongação, Praat;
  • Área Temática
  • Linguística, Letras e Artes
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