O estudo do comportamento aerodinâmico de um aerofólio é fundamental para analisar o comportamento e as características geométricas de uma asa em determinas condições de voo. Com base nos resultados obtidos em simulações numéricas pode-se abordar a definição de diferentes variáveis utilizadas no projeto de uma aeronave. Em aeronaves utilizadas na competição SAE (veículo aéreo não tripulado – VANT) utilizam-se perfis de alta ou média sustentação com baixo valor de número de Reynolds. Dependendo do tipo de projeto a configuração da asa é disposta de forma a utilizar-se de perfis de alta sustentação para monoplanos e média sustentação para biplanos, portanto, a definição da configuração de asa é determinante na escolha dos perfis a serem analisados em projeto. O escoamento viscoso sobre um aerofólio pode ser calculado utilizando diferentes metodologias, como por exemplo o método de painel e o método dos volumes finitos. O objetivo principal deste trabalho é calcular e comparar os coeficientes de sustentação e arrasto, bem como as distribuições de pressão no contorno dos aerofólios, utilizando o método de painel e o método de volumes finitos. Foram analisados perfis das famílias NACA 4, EPPLER, GOE, CH e ainda perfis SELIG já utilizados pela equipe PegAzuls Aerodesign do campus de Mossoró na UFERSA. Essa classe de aerofólios foi selecionada devido a características da asa selecionada (monoplano) utilizada pela equipe em 2019. Este tipo de aerofólios possui uma eficiência aerodinâmica elevada entre seus coeficientes de sustentação e arrasto, tem curvatura elevada da linha média e são utilizados para baixas velocidades, sendo indicados para utilização na competição SAE Aerodesign. Para escolha do perfil o critério usado foi o maior coeficiente de sustentação em relação ao seu ângulo máximo de estol. Utilizando o software XFLR5, que tem como base o código fonte do XFOIL, foram realizadas as simulações numéricas através do método de painel. No método de volumes finitos o domínio de cálculo foi definido de modo a reduzir a sua influência no aerofólio e foi discretizado com uma malha estruturada, de forma manual, utilizando o módulo ICEM CFD do software ANSYS. O código usado foi o FLUENT. O modelo de turbulência utilizado o modelo - padrão. As equações de continuidade, quantidade de movimento, energia cinética turbulenta k e dissipação foram discretizadas recorrendo a aproximações de primeira ordem. São apresentadas as polares de sustentação e de arrasto dos perfis analisados para ângulos de ataque entre 0º e 19º e também as distribuições de pressão sobre o contorno dos perfis.
Comissão Organizadora
Thaiseany de Freitas Rêgo
RUI SALES JUNIOR
Comissão Científica
RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
LUCIANA ANGELICA DA SILVA NUNES
FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
Osvaldo Nogueira de Sousa Neto
Patrício de Alencar Silva
Reginaldo Gomes Nobre
Tania Luna Laura
Tamms Maria da Conceição Morais Campos
Trícia Caroline da Silva Santana Ramalho
Kátia Peres Gramacho
Daniela Faria Florencio
Rafael Oliveira Batista
walter martins rodrigues
Aline Lidiane Batista de Amorim
Lidianne Leal Rocha
Thaiseany de Freitas Rêgo
Ana Maria Bezerra Lucas