COMPORTAMENTO INGESTIVO DE CABRITOS ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO ENZIMAS EXÓGENAS

  • Autor
  • Paola Gabrielle Silva
  • Co-autores
  • Afrânio Giroldo de Santana , Marco Túlio Santos Siqueira , Marcela Rodrigues de Oliveira , Amanda Lara Fonseca , Valdinin Gonçalves de Andrade , Lucas Eduardo Gonçalves Vilaça , Amanda Menezes de Souza , Vitória Renata Souza Silva , Gilberto de Lima Macedo Junior
  • Resumo
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    Analisar o comportamento ingestivo de animais possibilita a correção de falhas no manejo alimentar. Dessa forma, objetivou-se avaliar o comportamento ingestivo de cabritos mestiços leiteiros alimentados com enzimas exógenas. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Experimentação e Utilização de Animais (CEUA) sob o nº 093/16. Foram utilizados 21 cabritos mestiços leiteiros, com peso e idade médios de 16,78kg e 3 meses, respectivamente. Os animais foram sorteados e alocados em baias coletivas. A dieta foi composta por silagem de milho e concentrado, e as enzimas exógenas foram adicionadas ao concentrado. Os tratos eram fornecidos às 08 e 16 horas, respeitando os quatro tratamentos, sendo: controle (sem adição enzimática), Allzyme® (proteolítica), Amaize® (amilolítica) e Fibrozyme® (fibrolíticas). Os animais foram observados durante 24 horas, nos dias 0, 30, 60 e 90 do experimento. As variáveis analisadas foram: ingestão, ócio, ruminação e mastigação (soma dos períodos gastos com ingestão e ruminação). O estudo foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com medidas repetidas no tempo. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste SNK, e o período por estudo de regressão, ambos ao nível de 5% de significância (P<0,05). Não houve diferença significativa entre os tratamentos. Dentre as variáveis analisadas, notou-se diferença significativa entre os períodos para ingestão, ócio e mastigação. As variáveis ingestão e mastigação apresentaram resposta linear negativa, enquanto que ócio apresentou resposta linear positiva. Pode-se inferir que no início os animais consumiam grande quantidade de alimento por estarem em desenvolvimento, mas com o decorrer dos dias, esse consumo apresentou uma queda, que ocorreu possivelmente por terem atingido estabilidade em sua curva de crescimento, não sendo necessário um consumo com a mesma proporção, diminuindo o tempo gasto com mastigação, compreendida pela ingestão e ruminação, e aumentando o tempo de ócio. O comportamento ingestivo de cabritos mestiços leiteiros com dieta acrescida de enzimas exógenas foi influenciado em sua maioria pela curva de crescimento dos animais.

  • Palavras-chave
  • ócio, ruminação, Allzyme®, Amaize®, Fibrozyme®
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