A pesquisa adota uma abordagem qualitativa com enfoque etnográfico. Para Minayo (2002, p. 21-22), “a pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares [...] com um nível de realidade que não pode ser quantificado”. A escolha da etnografia se justifica por permitir observação, interpretação e descrição aprofundadas do contexto. Os instrumentos utilizados foram o diário de campo e a observação participante, para reunir informações detalhadas. Conforme André (1995, p. 24), “a etnografia é um esquema de pesquisa desenvolvido pelos antropólogos para estudar a cultura e a sociedade. Etnografia significa descrição cultural”. O estudo foi realizado em uma escola da rede municipal de Caruaru-PE, com alunos do 1° ao 4° ano do Ensino Fundamental.
A pesquisa demonstrou que integrar a cultura regional e práticas lúdicas ao processo de alfabetização e letramento contribui significativamente para o desenvolvimento das crianças, especialmente aquelas em níveis iniciais da escrita. O trabalho colaborativo favoreceu a construção de práticas pedagógicas mais eficazes, valorizando a identidade cultural dos estudantes.
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. Campinas, SP: Papirus, 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000.
MENDONÇA, M. Gêneros: por onde anda o letramento? In: SANTOS, C. F.; MENDONÇA, M. Alfabetização e letramento: conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 2002.
SOARES, M. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São Paulo: Contexto, 2020.
ISBN 978-65-01-82059-0
Comissão Organizadora
Pibid/RP
Emilly Vitória de Oliveira
Maria Gabriele de Oliveira
Comissão Científica