Esta mesa busca discutir sobre o trabalho nas instituições públicas. Tais instituições vêm sofrendo sistematicamente congelamento ou redução de recursos, gerando intensificação e precarização em seus contextos laborais, sendo um terreno fértil para diversos tipos de violência e sofrimento no trabalho, assim como altos índices de adoecimentos. O modelo de gestão predominante, o gerencialismo, impõe altos níveis de produtividade e metas, sem os investimentos públicos necessários. O ritmo frenético desse tipo de gestão pode ser identificado no surgimento de diversas doenças, como por exemplo, aumento da pressão arterial, cardiopatias, depressão, e outros agravos. Os servidores têm convivido com um processo de intensa desvalorização, o que agrava esse quadro de sofrimento e adoecimento. Nesse norte, mudanças significativas na proposta de trabalho, por exemplo dos Institutos Federais foram sinalizadas, inclusive com cortes de orçamento, sendo o mais recente materializado pela aprovação da Lei n° 14.144/2021, que trata da Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2021 e que aprovou cortes significativos para Universidades e Institutos Federais. Tais cortes são reflexos das recentes políticas de austeridade, como é o caso da Emenda Constitucional 95/2016, que aprofundou dificuldades concretas para o campo da educação como um todo, destacando no caso da educação superior, redução de concursos para docentes e técnicos; obras inacabadas; terceirização de serviços, entre outros aspectos. No caso da terceirização, essa já é uma realidade desde o período da Ditadura Militar que através do Decreto-Lei n.200/1967, liberou a terceirização no serviço público. Nos últimos trinta anos os trabalhadores vinham resistindo as tentativas de derrubar a CLT, principalmente através de propostas infrutíferas de ampliação da terceirização. Contudo, em 2017 foi sancionada a Lei n.13.429, que trata da terceirização irrestrita. Os estudos apontam que a essa forma de contratação se encontra diretamente relacionada a exploração dos trabalhadores e a precarização do trabalho.
Informações Gerais
Modalidades e critérios específicos
1. Minicursos: enviar resumo do que vai ser discutido. O minicurso deverá ter carga horária mínima de 4 (quatro) e máxima de 8 (oito) horas. Ocorrerá no turno da manhã, entre os dias 20 e 22 de outubro. É necessário informar: a) nome do minicurso; b) público-alvo; c) carga horária; d) dia(s) da semana; e) número mínimo e máximo de participantes; d) o que você precisará para ofertar o minicurso.
2. Mesa-Redonda: enviar resumo da mesa articulado com a temática da Semana e/ou os eixos das ênfases curriculares do curso de Psicologia da UFMA (“Processos Clínicos e de Saúde” e “Processos Psicossociais”). A mesa-redonda deve ser proposta por seu coordenador(a). A apresentação deve ser feita por até 03 membros contando com o coordenador(a), caso esse também for apresentar. O(A) coordenador(a) atuará como moderador(a) de forma a orientar a discussão em torno do tema principal da mesa-redonda. A mesa-redonda terá duração de 01 hora e meia, sendo 20 minutos para cada apresentação e 30 minutos para o debate e realização de perguntas.
3. Sessão Coordenada: enviar resumo do que será discutido. As sessões coordenadas se caracterizam pela organização de um conjunto de apresentações orais que se inter-relacionem ou se complementem. O agrupamento dos trabalhos será decidido conforme avaliação da Comissão Científica. O tempo de duração da sessão será de 01 hora, sendo até 15 minutos para a apresentação de cada trabalho e 15 minutos para realização de perguntas.
4. Relato de Experiência: enviar resumo do que será discutido. Consiste na apresentação de relatos de experiências de professores, alunos e/ou profissionais da Psicologia (não professores) em diferentes contextos como estágio (obrigatório e não obrigatório), projeto de extensão ou instituição na qual a experiência ocorreu. O tempo de duração do relato de experiência será de 01 hora, sendo 15 minutos para a apresentação de cada participante e 15 minutos para realização de perguntas.