O fenômeno do suicídio atravessa a história da humanidade nos mais distintos povos, tradições culturais e religiosas. Sobretudo no século XIX, inclusive a partir das discussões do sociólogo Émile Durkheim (1897), o suicídio enquanto fenômeno social ganha ainda mais espaço nas rodas intelectuais. De lá pra cá, o número de pessoas que investiram fatalmente contra a própria vida aumentou a ponto de se tornar uma questão de saúde mundial, irrestrito a determinadas tribos ou sociedades. Cerca de 1 milhão de casos ocorrem anualmente no mundo todo. Apenas no Brasil, onde a psicologia é regulamentada há décadas, são registrados mais de 10 mil casos por ano. De tal modo, é cada vez mais frequente nos consultórios que oferecem serviço de psicoterapia ouvir algum tipo de relato envolvendo ideação suicida. Esta, por sua vez, refere-se a desejos e pensamentos que questionam a necessidade da manutenção da própria existência, muitas vezes traduzindo-se em uma verbalizada vontade de morrer. Aqui, é justamente sobre essa temática que se propõe um relato de experiências; qual seja, a de escuta psicológica acerca da ideação suicida. Para tanto, há de se considerar um caso clínico de tentativa de suicídio e outro de ideação suicida, este sem investimento contra a própria vida do cliente. No primeiro caso, a escuta se deu em ambiente de estágio clínico no Núcleo de Psicologia Aplicada - NPA da Universidade Federal do Maranhão. Já o segundo ocorreu durante o trabalho enquanto Psicólogo, já formado, em ambiente clínico profissional. Objetiva-se, através desses relatos de experiência, promover reflexões acerca da importância de se prevenir o suicídio, além de levar conhecimento prático sobre a clínica psicoterápica a quem já a exerce ou visa ao seu exercício.
Informações Gerais
Modalidades e critérios específicos
1. Minicursos: enviar resumo do que vai ser discutido. O minicurso deverá ter carga horária mínima de 4 (quatro) e máxima de 8 (oito) horas. Ocorrerá no turno da manhã, entre os dias 20 e 22 de outubro. É necessário informar: a) nome do minicurso; b) público-alvo; c) carga horária; d) dia(s) da semana; e) número mínimo e máximo de participantes; d) o que você precisará para ofertar o minicurso.
2. Mesa-Redonda: enviar resumo da mesa articulado com a temática da Semana e/ou os eixos das ênfases curriculares do curso de Psicologia da UFMA (“Processos Clínicos e de Saúde” e “Processos Psicossociais”). A mesa-redonda deve ser proposta por seu coordenador(a). A apresentação deve ser feita por até 03 membros contando com o coordenador(a), caso esse também for apresentar. O(A) coordenador(a) atuará como moderador(a) de forma a orientar a discussão em torno do tema principal da mesa-redonda. A mesa-redonda terá duração de 01 hora e meia, sendo 20 minutos para cada apresentação e 30 minutos para o debate e realização de perguntas.
3. Sessão Coordenada: enviar resumo do que será discutido. As sessões coordenadas se caracterizam pela organização de um conjunto de apresentações orais que se inter-relacionem ou se complementem. O agrupamento dos trabalhos será decidido conforme avaliação da Comissão Científica. O tempo de duração da sessão será de 01 hora, sendo até 15 minutos para a apresentação de cada trabalho e 15 minutos para realização de perguntas.
4. Relato de Experiência: enviar resumo do que será discutido. Consiste na apresentação de relatos de experiências de professores, alunos e/ou profissionais da Psicologia (não professores) em diferentes contextos como estágio (obrigatório e não obrigatório), projeto de extensão ou instituição na qual a experiência ocorreu. O tempo de duração do relato de experiência será de 01 hora, sendo 15 minutos para a apresentação de cada participante e 15 minutos para realização de perguntas.