O ambiente escolar é entendido como excludente e homogeneizador. Pessoas com deficiência que compõem esses espaços são, historicamente, as mais afetadas. Na década de 1990 as escolas passaram a ser orientadas para adequarem espaços e procedimentos de ensino às necessidades individuais dos alunos. No ensino a pessoas com deficiência visual faz-se necessária a construção de procedimentos facilitadores à aprendizagem desses alunos. Considerando-se a pandemia do COVID-19, buscou-se identificar os procedimentos de ensino utilizados pelos docentes na modalidade remota junto aos alunos com deficiência visual. Construiu-se um formulário no Google Forms e realizou-se a coleta de dados na modalidade online, direcionada aos docentes de uma escola da rede particular de ensino do município de São Luís. A investigação concentrou no tipo de procedimentos de ensino adotados para estudantes com deficiência visual, antes e durante a pandemia do COVID-19. As respostas obtidas revelaram que, antes da pandemia, as aulas expositivas e discursivas eram os procedimentos de ensino majoritariamente utilizado pelos professores. Alguns buscavam aliar esse método a seminários e discussões em grupo. Durante a pandemia, a maioria dos respondentes afirmou utilizar somente aulas expositivas ou expositivas/discursivas, com abstenção de 15,3%. Em relação a procedimentos de ensino exclusivo para alunos cegos, os professores relataram realizar, esporadicamente, algum tipo de adaptação, tais como: áudio e vídeo, audiodescrição de imagens, linguagem acessível às necessidades individuais e contextualização. Os dados indicam que a pandemia de COVID-19 limitou os procedimentos de ensino aprendizagem a aulas expositivas, mas os professores relataram adaptar as aulas aos alunos cegos. Faz-se necessária a continuação das investigações acerca dos procedimentos de ensino-aprendizagem para alunos com deficiência visual em um momento ulterior à pandemia a fim de que se chegue a resultados fora da realidade do ensino remoto e se continue a perseguir a verdadeira educação inclusiva.
Informações Gerais
Modalidades e critérios específicos
1. Minicursos: enviar resumo do que vai ser discutido. O minicurso deverá ter carga horária mínima de 4 (quatro) e máxima de 8 (oito) horas. Ocorrerá no turno da manhã, entre os dias 20 e 22 de outubro. É necessário informar: a) nome do minicurso; b) público-alvo; c) carga horária; d) dia(s) da semana; e) número mínimo e máximo de participantes; d) o que você precisará para ofertar o minicurso.
2. Mesa-Redonda: enviar resumo da mesa articulado com a temática da Semana e/ou os eixos das ênfases curriculares do curso de Psicologia da UFMA (“Processos Clínicos e de Saúde” e “Processos Psicossociais”). A mesa-redonda deve ser proposta por seu coordenador(a). A apresentação deve ser feita por até 03 membros contando com o coordenador(a), caso esse também for apresentar. O(A) coordenador(a) atuará como moderador(a) de forma a orientar a discussão em torno do tema principal da mesa-redonda. A mesa-redonda terá duração de 01 hora e meia, sendo 20 minutos para cada apresentação e 30 minutos para o debate e realização de perguntas.
3. Sessão Coordenada: enviar resumo do que será discutido. As sessões coordenadas se caracterizam pela organização de um conjunto de apresentações orais que se inter-relacionem ou se complementem. O agrupamento dos trabalhos será decidido conforme avaliação da Comissão Científica. O tempo de duração da sessão será de 01 hora, sendo até 15 minutos para a apresentação de cada trabalho e 15 minutos para realização de perguntas.
4. Relato de Experiência: enviar resumo do que será discutido. Consiste na apresentação de relatos de experiências de professores, alunos e/ou profissionais da Psicologia (não professores) em diferentes contextos como estágio (obrigatório e não obrigatório), projeto de extensão ou instituição na qual a experiência ocorreu. O tempo de duração do relato de experiência será de 01 hora, sendo 15 minutos para a apresentação de cada participante e 15 minutos para realização de perguntas.