AVALIAÇÃO DA POSSÍVEL AÇÃO NEUROPROTETORA DO HORMÔNIO TIREOIDEANO T3 EM MODELO EXPERIMENTAL DA DOENÇA DE ALZHEIMER

  • Autor
  • Giovanna Gonçalves Bergoc
  • Co-autores
  • Andréa da Silva Torrão
  • Resumo
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    TÍTULO: AVALIAÇÃO DA POSSÍVEL AÇÃO NEUROPROTETORA DO HORMÔNIO TIREOIDEANO T3 EM MODELO EXPERIMENTAL DA DOENÇA DE ALZHEIMER .

    BERGOC, G.G¹. TORRÃO, A. S². Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, SP.
    giovannabergoc@icb.usp.br, andrea@icb.usp.b

    INTRODUÇÂO: A Doença de Alzheimer (DA), é clinicamente caracterizada por perda de funções cognitivas, neuronal, acúmulo de placas senis (formam agregados de ?- amilóde) e deposição da proteína Tau fosforilada, formando emaranhados neurofibrilares. A insulina é um hormônio ligado a regulação de funções cognitivas e formação de memória. Assim, algumas regiões com grande expressão de insulina e de receptores de insulina, como hipocampo, diencéfalo e lobo temporal, são mais vulneráveis na DA. Estudos demonstraram que o funcionamento normal da proteína APP e a fosforilação da  Tau, via glicogênio sintase cinase 3, estão sob controle da via de sinalização de insulina. Por ter uma grande demanda energética, a atividade mitocondrial cerebral deve ser alta, e alterações nessas funções bioenergéticas podem estar relacionadas com doenças que comprometem a cognição. A injeção intracerebroventricular (icv) de estrepzotocina (STZ) em ratos produz efeitos negativos precoces sobre o desempenho cognitivo dos animais (memória operacional) e um aumento significativo dos níveis de ?A e da proteína Tau. Nesse contexto, estudos demonstraram uma possível melhora do estado energético celular ao induzir a biogênese mitocondrial com hormônio o tireoidiano triiodotironina (T3). Os hormônios tireoideanos (HT) têm um papel essencial em processos biológicos regulando a expressão gênica de moléculas envolvidas no metabolismo, crescimento e desenvolvimento. Alguns estudos sugerem que a função periférica que o HT exerce sobre o metabolismo da glicose e a sinalização da insulina pode ocorrer no sistema nervoso. Um estudo com tratamento crônico com T3 restaurou a deficiência da sinalização de insulina e reduziu a ativação de vias neurodegenerativas no hipocampo de ratos diabéticos. OBJETIVO: avaliar o efeito do tratamento com T3 por sete dias sobre parâmetros moleculares relacionados à via de sinalização da insulina, desempenho cognitivo e possível reversão do processo degenerativo. MÉTODOS: Os experimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética no Uso de Animais (CEUA) do Instituto de Ciências Biomédicas na Universidade de São Paulo sob o protocolo nº 023/2016. A progressão dos prejuízos cognitivos e do processo degenerativo será induzido pela icv de STZ em ratos Wistar. A análise comportamental irá avaliar a memória de curto e longo prazo através do teste de reconhecimento de objetos. A quantificação de proteínas da via de insulina do hipocampo e córtex entorrinal será por westernblotting. Para as enzimas da cadeia transportadora de elétrons, a atividade da NADH desidrogenada será medida através da oxidação de NADH para NAD+ , e a atividade de citocromo c oxidase será determinada a partir da oxidação de citocromo c reduzido, avaliando a alteração de absorbância. A análise estatística será pelo teste ANOVA de duas vias para dados paramétricos e Kruskal-Whalis para os não paramétricos, p ? 0,05. RESULTADOS: Projeto em andamento. CONCLUSÃO: Esse estudo busca ampliar o conhecimento sobre os processos neurodegenerativos relacionados à DA e alternativas terapêuticas que possam melhorar a demanda energética do cérebro.  

    AGÊNCIA DE FOMENTO: CNPq, Projeto: 131873/2020-2

    ÁREA EM QUE SE INSERE O RESUMO: Neurofisiologia.

     

     

  • Palavras-chave
  • Alzheimer, T3, Hipocampo, sinalização da insulina, desempenho cognitivo.
  • Área Temática
  • Neurofisiologia
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