ESTUDO DO CONTEÚDO DE TRIFOSFATO DE ADENOSINA NO HIPOTÁLAMO DE ANIMAIS COM HIPERTENSÃO INDUZIDA POR SOBRECARGA DE SAL

  • Autor
  • Zaira Maria de Sousa Pinheiro
  • Co-autores
  • Paula Magalhães Gomes , Vagner Roberto Antunes
  • Resumo
  • TÍTULO: ESTUDO DO CONTEÚDO DE TRIFOSFATO DE ADENOSINA NO HIPOTÁLAMO DE ANIMAIS COM HIPERTENSÃO INDUZIDA POR SOBRECARGA DE SAL

     

    PINHEIRO, Z.M.S.; GOMES, P.M. ANTUNES, V.R.

     

    Departamento de Fisiologia e Biofísica, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, USP/SP.

    zairapinheiro12@usp.br, gomes.pm@usp.br, antunes@icb.usp.br  

     

    INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial (HA) é caracterizada pelo aumento da pressão sistólica (>140 mmHg) e pressão diastólica (>90 mmHg), sendo um importante fator de risco para doenças cardíacas. Uma dieta com alta ingestão de cloreto de sódio é um fator determinante para o desenvolvimento da HA, denominada hipertensão sensível ao sal. o excesso de sódio resulta em alterações nos níveis extracelulares do íon sódio (Na+) afetando a osmolaridade plasmática. Regiões no sistema nervoso central detectam essas mudanças de osmolaridade e estimulam a liberação da vasopressina (VP), neuropeptídeo importante para o controle da homeostase hidroeletrolítica e cardiovascular. Trabalhos recentes demonstraram a importância do trifosfato de adenosina (ATP) como neurotransmissor, havendo evidências de que a sinalização mediada por ATP no núcleo paraventricular do hipotálamo pode influenciar respostas autonômicas e neuroendócrinas. Resultados de nosso laboratório sugerem que a resposta simpato-excitatória promovida pelo aumento da osmolaridade plasmática pode estar relacionada à ativação de mecanismos purino-glutamatérgicos em neurônios pré-simpáticos do PVN, o que nos levou à hipótese de que a sobrecarga de sal poderia promover uma maior liberação do ATP ao nível hipotalâmico. OBJETIVO: Avaliar o conteúdo de trifosfato de adenosina (ATP) no núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) de animais submetidos à sobrecarga de sal comparado aos animais normohidratados. METODOLOGIA: Ratos Wistar (CEUA: 9961130819 - entre 300 a 390g) foram expostos a um estímulo hiperosmótico crônico pela ingestão de uma solução de NaCl 2% em substituição à água de torneira por 4 (S4, n=2) ou 7 (S7, n =4) dias, ou a apenas água (Cont, n=4). Após a exposição, os animais tiveram a pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) monitoradas por meio de um cateter arterial previamente implantado  e ao final dos registros eles foram anestesiados e tiveram os cérebros removidos para a coleta das regiões de interesse para quantificação do conteúdo de ATP, sendo elas o PVN, a região anteroventral do terceiro ventrículo (AV3V) e córtex, como controle. RESULTADOS: Os dados iniciais do projeto mostram uma ingesta diária de aproximadamente 37±4 mL para o grupo S4, 87±23mL para o grupo S7, e 40±3mL para o grupo Cont. Os valores médios para PAM foram iguais entre os grupos, de 99±7 mmHg do grupo Cont, 99±2 mmHg do S4 e 108±6 mmHg para o grupo S7. As dosagens de proteína e ATP estão sendo realizadas. CONCLUSÃO: Ainda não foi possível afirmar sobre a relação entre ingestão de salina e conteúdo de ATP, pois, os experimentos ainda estão sendo desenvolvidos.

    AGÊNCIA DE FOMENTO: FAPESP, Projeto: 2019/10312-6

    ÁREA EM QUE SE INSERE O RESUMO: Fisiologia Cardiovascular




     

  • Palavras-chave
  • ATP, Hipertensão, Sal
  • Área Temática
  • Fisiologia Cardiovascular
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