O grupo artístico e cultural Xamba das Yabás faz o papel de uma comunidade de amor como forma de criar possibilidades outras opostas ao Racismo, notando a interlocução do amor com as práxis freireana cuja compreensão auxilia-nos a sacudir os paradigmas das estruturas de poder hierarquizantes e racistas presentes em nossa sociedade, combatendo-as e marcando em nossa história, nesse sentido, todas as suas contradições. Escrever o livro infanto juvenil Xamba das Yabás foi um exercício que permitiu prestar uma homenagem às mulheres negras do Quilombo do Portão do Gelo – Terreiro de Xambá por essas mulheres serem idosa e conseguirem chegar à terceira idade em um país racista. É pela diversidade que as Yabás modulam o seu ato educativo, fortalecido na dita afroperspectiva, um modo mais transgressor que essas mães encontraram para perceber o mundo (hegemônico) em que estamos. Suas cantigas, suas danças, portanto, trazem à roda uma melodia em que a educação das relações étnico-raciais é promovida para, assim, notar o Racismo e definir os elos críticos necessários para abatê-lo. Em linguagem acessível, crianças e adolescentes, ao ler o livro Xamba das Yabás acessam conteúdos afetivos e construtivos de reconhecimento e respeito pelos seres humanos na sua diversidade.
Comissão Organizadora
Gustavo Claudiano Martins
Fonaper
Adecir Pozzer
Dartagnan Abdias Silva
ROBERT MERCENAS SANTOS
SARA SANTOS SILVA
Canijan Oliveira Machado
Davi Guilherme Bigí da Costa
Gilterlan Celestino Trindade
Roberto Barbosa Alves Dantas
Marcos vinicius santos Silva
Lucas Gois Santos
José Mateus dos Santos
JOHN MAX DA SILVA MILITAO
João Alves do Nascimento
Hugo Leonardo Souza Santos
Hemilly Vieira Tolentino
Giordano Cássio
Taciana Brasil dos Santos
Giseli do Prado Siqueira
Simone Riske-Koch
Maria Dalva de Oliveira Araujo
Selma Correia Rosseto
Harry Carvalho da Silveira Neto
GABRIELLE FERNANDES SILVA NASCIMENTO
Nathália Ferreira de Sousa Martins
Comissão Científica