O presente trabalho pretende contribuir para uma reconstrução histórica das religiões afro-brasileiras e afro-ameríndias na Paraíba, a saber: Jurema, Umbanda e Candomblé, respectivamente. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e documental e a fonte oral. O uso da língua ancestral, através de pontos, rezas, corimas, é recorrente no transcurso do trabalho, além da narrativa de mitos africanos no corpus do mesmo. Fizemos uma reconstrução histórica do culto secular da Jurema Preta no Sítio Acais em Alhandra, do tradicional Catimbó de Jurema, da formação da Umbanda paraibana. Um dos pontos mais importantes da pesquisa, dá-se com a Lei 3.434, assinada pelo governador João Agripino (1966-1971), garantindo a liberdade dos cultos afro-paraibanos. A trajetória de militantes como Mãe Rita Preta, Mãe Marinalva, Cícero Tomé e Carlos Leal Rodrigues, fizeram com que surgisse a primeira federação afro-paraibana. A seguir, registramos a chegada do tradicional Candomblé ao Estadoparaibano, através de Pai Jackson (Cajazeiras), Pai Erivaldo, ambos da nação Ketu, Mãe Beata de Yemonjá (In Memorian), da nação Angola e Mãe Renilda-Jeje Savalú, João Pessoa. Por fim,analisaremos o surgimento e papel das federações, criadas geralmente por dissidências.
Comissão Organizadora
Gustavo Claudiano Martins
Fonaper
Adecir Pozzer
Dartagnan Abdias Silva
ROBERT MERCENAS SANTOS
SARA SANTOS SILVA
Canijan Oliveira Machado
Davi Guilherme Bigí da Costa
Gilterlan Celestino Trindade
Roberto Barbosa Alves Dantas
Marcos vinicius santos Silva
Lucas Gois Santos
José Mateus dos Santos
JOHN MAX DA SILVA MILITAO
João Alves do Nascimento
Hugo Leonardo Souza Santos
Hemilly Vieira Tolentino
Giordano Cássio
Taciana Brasil dos Santos
Giseli do Prado Siqueira
Simone Riske-Koch
Maria Dalva de Oliveira Araujo
Selma Correia Rosseto
Harry Carvalho da Silveira Neto
GABRIELLE FERNANDES SILVA NASCIMENTO
Nathália Ferreira de Sousa Martins
Comissão Científica