Introdução: A cirurgia plástica é um procedimento que pode melhorar a qualidade de vida de pacientes, mas alguns pacientes que se apresentam para o procedimento são portadores de transtornos depressivos (TD) e podem evoluir, no pós-operatório, de forma desastrosa do ponto de vista psicológico e até mesmo evoluir para o suicídio. A prevalência de TD em pacientes de cirurgia plástica estética é em média de 20%, podendo chegar até 70%. Objetivo: Avaliar a eficácia da avaliação psiquiátrica e conduta cirúrgica em pacientes com transtorno bipolar que se submeteram à cirurgia plástica. Metodologia: Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos, escritos em português, inglês ou espanhol. Foram excluídos artigos duplicados e artigos publicados antes de 2011. Critérios de inclusão: Artigos que abordam a relação entre cirurgia plástica e transtorno bipolar. Artigos que avaliam a eficácia da avaliação psiquiátrica em pacientes com transtorno bipolar que se submeteram à cirurgia plástica. Artigos que avaliam a eficácia da conduta cirúrgica em pacientes com transtorno bipolar que se submeteram à cirurgia plástica. Critérios de exclusão: Artigos que não abordam a relação entre cirurgia plástica e transtorno bipolar. Artigos que não avaliam a eficácia da avaliação psiquiátrica em pacientes com transtorno bipolar que se submeteram à cirurgia plástica. Artigos que não avaliam a eficácia da conduta cirúrgica em pacientes com transtorno bipolar que se submeteram à cirurgia plástica. Resultados: Foram encontrados 15 artigos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Os principais tópicos inerentes ao tema foram: A importância da avaliação psiquiátrica em pacientes com transtorno bipolar que se submeteram à cirurgia plástica. A necessidade de acompanhamento psiquiátrico pós-operatório em pacientes com transtorno bipolar que se submeteram à cirurgia plástica. Conclusão: A avaliação psiquiátrica e a conduta cirúrgica são fundamentais para pacientes com transtorno bipolar que se submetem à cirurgia plástica. A avaliação psiquiátrica pré-operatória pode identificar pacientes com transtorno bipolar e encaminhá-los para tratamento adequado. A conduta cirúrgica deve ser realizada com cautela em pacientes com transtorno bipolar, pois eles podem evoluir de forma desastrosa no pós-operatório. O acompanhamento psiquiátrico pós-operatório é fundamental para prevenir complicações psicológicas em pacientes com transtorno bipolar que se submeteram à cirurgia plástica.
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IGOR COSTA SANTOS
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