Introdução: As arritmias cardíacas são frequentes na população em geral, mas em particular nos pacientes com doenças cardíacas. Seus portadores podem passar a vida sem manifestações clínicas específicas ou ter sua qualidade significativamente comprometida e, em casos extremos, ser suscetíveis à morte súbita. A correção cirúrgica é uma alternativa para muitas doenças do sistema cardiovascular, porém, muitas complicações podem elevar a morbidade e a mortalidade dos pacientes no período pós-operatório, aumentando o risco inerente ao procedimento. Objetivo: Avaliar a incidência de arritmias cardíacas e de parada cardiorrespiratória em pacientes internados com doenças cardíacas. Metodologia: A metodologia seguiu o checklist PRISMA. As bases de dados utilizadas foram PubMed, Scielo e Web of Science. Os critérios de inclusão e exclusão foram definidos com base na pergunta que norteia a revisão. Três critérios de inclusão foram: tempo de busca apropriado, população-alvo, intervenções. Três critérios de exclusão foram: critério metodológico, idioma, tipo de estudo. Resultados: Os resultados mostraram que as arritmias cardíacas ocorreram em 8,7% dos pacientes, sendo a mais comum taquiarritmia atrial (76,2%). Pacientes com arritmias apresentaram maior mortalidade, 52,4% versus 24,1%3. A presença de insuficiência cardíaca foi associada a maior risco de arritmias. Conclusão: A incidência de arritmias cardíacas em pacientes internados com doenças cardíacas foi de 8,7%, sendo a mais comum taquiarritmias atriais. A presença de insuficiência cardíaca foi associada a maior risco de arritmias. Pacientes com doenças cardíacas atendidos em PCR apresentam elevada mortalidade. A geração de novos escores de risco que permitem melhor predição da ocorrência desses eventos tem sido o eixo central dos esforços clínicos para reduzir a mortalidade.
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IGOR COSTA SANTOS
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