Introdução: A pré-eclâmpsia é uma síndrome que ocorre durante a gravidez e está associada a complicações maternas e fetais significativas. Seu diagnóstico precoce e manejo adequado são essenciais para garantir a saúde da mãe e do bebê. Objetivo: Analisar criticamente os estudos publicados nos últimos 10 anos sobre a pré-eclâmpsia em mulheres diabéticas. Buscamos compreender a avaliação clínica, o manejo obstétrico e as complicações cardiológicas associadas a essa condição. Metodologia: Realizamos buscas nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Descritores Utilizados: Os descritores incluíram termos como “pré-eclâmpsia”, “diabetes”, “avaliação clínica”, “manejo obstétrico” e “complicações cardiológicas”. Critérios de Inclusão: Estudos publicados nos últimos 10 anos. Mulheres grávidas com diagnóstico de pré-eclâmpsia e diabetes. Artigos, estudos e livros científicos relevantes. Critérios de Exclusão: Estudos com amostras pequenas (menos de 50 participantes). Estudos que não abordaram especificamente a relação entre pré-eclâmpsia e diabetes. Estudos com metodologia inadequada. Resultados: A revisão sistemática de literatura identificou 13 estudos sobre o tema. A pré-eclâmpsia em mulheres diabéticas apresentou maior risco de complicações cardiovasculares, como hipertensão, disfunção ventricular e eventos tromboembólicos. O manejo obstétrico envolveu monitoramento rigoroso da pressão arterial, avaliação fetal e decisões sobre o momento do parto. A terapia medicamentosa com sulfato de magnésio foi eficaz na prevenção de convulsões eclâmpticas. A educação e o suporte à paciente foram fundamentais para otimizar os resultados. Conclusão: A pré-eclâmpsia em mulheres diabéticas é uma condição complexa que requer abordagem multidisciplinar. O conhecimento atual baseado em evidências destaca a importância da vigilância clínica, do manejo obstétrico adequado e da prevenção de complicações cardiológicas. Essas informações podem orientar a prática clínica e melhorar os resultados maternos e fetais.
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IGOR COSTA SANTOS
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