Introdução: A população idosa enfrenta desafios específicos em relação à saúde cardiovascular, e a cirurgia cardíaca é frequentemente necessária para tratar doenças como estenose valvar, doença coronariana e outras condições cardíacas. A abordagem minimamente invasiva surge como uma opção promissora para esse grupo de pacientes, visando reduzir a morbidade e melhorar os resultados pós-operatórios. Objetivo: Analisar os estudos publicados nos últimos 10 anos sobre a cirurgia cardíaca minimamente invasiva em idosos. Buscamos compreender as evidências disponíveis, considerando a técnica cirúrgica, a avaliação pré-operatória e os desfechos clínicos. Metodologia: Bases de Dados Utilizadas: Realizamos buscas nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Descritores Utilizados: Selecionamos os seguintes descritores: “cirurgia cardíaca minimamente invasiva”, “idosos”, “avaliação geriátrica”, “acompanhamento cardiovascular” e “resultados clínicos”. Critérios de Inclusão: Estudos publicados nos últimos 10 anos. População-alvo: pacientes idosos submetidos à cirurgia cardíaca minimamente invasiva. Artigos originais, estudos clínicos e revisões sistemáticas. Critérios de Exclusão: Estudos com amostras não representativas de idosos. Relatos de casos isolados. Estudos com foco exclusivo em cirurgia convencional. Resultados: A revisão sistemática de literatura identificou 15 estudos sobre o tema. A cirurgia cardíaca minimamente invasiva envolve incisões menores, como acesso por miniesternotomia ou toracotomia lateral. Benefícios incluem menor trauma, menor tempo de internação e recuperação mais rápida. Avaliação Geriátrica Perioperatória: Avaliação multidimensional do paciente idoso, considerando comorbidades, fragilidade, capacidade funcional e suporte social. Estratificação de risco individualizada para otimizar o manejo pré e pós-operatório. Acompanhamento Cardiovascular: Monitorização rigorosa para detectar complicações precocemente. Ênfase na reabilitação cardíaca e prevenção secundária. Conclusão: A cirurgia cardíaca minimamente invasiva é uma alternativa valiosa para idosos, mas requer uma abordagem cuidadosa e adaptada às suas necessidades específicas. A avaliação geriátrica, a técnica cirúrgica adequada e o acompanhamento cardiovascular são cruciais para otimizar os resultados nesse grupo de pacientes.
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IGOR COSTA SANTOS
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