Objetivo: O estudo abrangeu minuciosamente características da derme em cães submetidos a queimaduras, os sintomas clínicos predominantes, a taxonomia das lesões térmicas e as medidas de pronto-socorro, bem como o subsequente processo de regeneração no contexto do tratamento veterinário. Metodologia: A pesquisa, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e bases de dados como deCS, LILACS, SciELO e PUBVET a partir dos descritores: Lesões”, “Derme”, “Canídeos” e “Tratamentos”. Resultados e Discussão: resultou na avaliação inicial de 320 estudos, reduzidos para 103 após critérios de inclusão e exclusão, culminando em um conjunto final de 16 fontes. A magnitude das queimaduras é determinada por fatores intrínsecos, como profundidade, extensão, área afetada, idade e condição geral do paciente. A classificação das lesões, baseada em etiologia, profundidade e extensão, abrange graus que vão de superficiais a de espessura total, considerando comprometimento da epiderme, derme e tecidos subcutâneos. As lesões térmicas impactam a funcionalidade da derme, promovendo edema e hipovolemia. Em cães, os sinais clínicos afetam sistemas respiratório, imunológico e endócrino. O tratamento inicial preconiza soro fisiológico frio e pomada antibiótica, com hidratação intravenosa crucial em casos graves. Abordagens como a cobertura de hidroalginato associado à prata visam prevenir complicações sistêmicas. A manutenção na UTI é fundamental para conter progressão sistêmica e evitar insuficiência em sistemas vitais. Considerações Finais: Concluiu-se que as lesões térmicas em cães demandam uma abordagem integrada, destacando a importância da atenção multidisciplinar para otimizar a recuperação e minimizar sequelas, considerando tanto o tratamento local quanto os impactos sistêmicos.
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IGOR COSTA SANTOS
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