Introdução: Dislipidemias são alterações nos níveis de lipídios plasmáticos, que podem ser causadas por fatores genéticos ou ambientais, e que aumentam o risco de doenças cardiovasculares e pancreatite. Objetivo: O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a classificação, o diagnóstico e o tratamento baseado em evidências das dislipidemias. Metodologia: A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science, utilizando os descritores "dislipidemia", "classificação", "diagnóstico", "tratamento" e "evidência". Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos, em português ou inglês, que abordassem os aspectos clínicos, laboratoriais e terapêuticos das dislipidemias. Foram excluídos artigos que não fossem originais, que tivessem baixa qualidade metodológica ou que não estivessem relacionados ao tema. Foram selecionados 25 artigos, que foram analisados de acordo com o checklist PRISMA. Resultados: Foram selecionados 13 estudos. Os resultados mostraram que as dislipidemias podem ser classificadas em primárias ou secundárias, de acordo com a etiologia, e em hipercolesterolemia isolada, hipertrigliceridemia isolada, hiperlipidemia mista ou HDL-c baixo, de acordo com o perfil lipídico. O diagnóstico é feito pela dosagem dos lipídios plasmáticos, associada à avaliação clínica e familiar. O tratamento baseia-se na estratificação do risco cardiovascular do paciente, na adoção de medidas não farmacológicas, como dieta e exercício, e na prescrição de medicamentos hipolipemiantes, como estatinas, fibratos, ezetimiba e ácido nicotínico. Conclusão: A conclusão é que as dislipidemias são condições comuns e graves, que requerem uma abordagem multidisciplinar e baseada em evidências, para prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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IGOR COSTA SANTOS
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