Introdução: As doenças crônicas muitas vezes fazem com que as pessoas experimentem dificuldades indesejadas na sua vida cotidiana. O que fazem as pessoas dependerem de medicamentos, que causam efeitos colaterais. Esta dependência pode levar a disfunções que limitam a capacidade de lidar com situações estressantes de longo prazo. Esse cenário leva ao desenvolvimento de transtornos psicológicos como ansiedade e depressão, tornando a resiliência emocional um desafio adicional para essas pessoas. Essa é a realidade enfrentada pelas pessoas com fibromialgia. O principal sintoma da fibromialgia é a presença persistente de dor musculoesquelética generalizada caracterizada pelo aparecimento de pontos sensíveis denominados tender points. Além desses sintomas, os sintomas incluem fadiga, distúrbios do sono, fadiga matinal, parestesias nas extremidades, sensação de incapacidade e comprometimento cognitivo. Estima-se que 5 a 8% da população mundial tenha essa condição sendo mais prevalente em mulheres. Atualmente, não há cura disponível; assim, a abordagem terapêutica concentra-se em reduzir os sintomas e promover o bem-estar da pessoa. Objetivo: Enfatizar a importância de os enfermeiros prestarem cuidados e apoio tanto físico como emocional a indivíduos com fibromialgia. Método ou Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, de caráter qualitativo, realizado nas bases de dados SCIELO e BVS, utilizando os descritores: enfermagem, fibromialgia, doenças crônicas. Os critérios de inclusão foram: material disponibilizados na íntegra, publicados em português e inglês, entre os anos de 2018 a 2023. Foram encontrados 10 artigos; após a aplicação dos critérios de exclusão e leitura resultaram em 3 artigos, os que formam a base desse estudo. Resultados: Esses resultados refletem o impacto positivo do papel do enfermeiro na promoção da saúde, no suporte emocional e na capacitação dos pacientes para enfrentar esses desafios associados à fibromialgia. O que contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas que tem esta condição. E torna o paciente mais ativo e envolvidos em seu próprio cuidado, lhe dando mais autonomia, e participando ativamente das decisões relacionadas a gestão de seu bem-estar. Conclusão ou Considerações Finais: Diante da ausência de cura para a fibromialgia, o papel ativo dos enfermeiros na educação, no apoio emocional e na defesa de direitos pode ajudar a criar um ambiente de cuidados mais holístico e fortalecedor. Buscar a melhoria contínua e o compromisso de compreender as necessidades únicas de cada paciente são fundamentais para construir um caminho mais positivo e resiliente para quem enfrenta as complexidades da fibromialgia e outras condições crônicas.
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IGOR COSTA SANTOS
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