Introdução: A atuação do Serviço Social junto a pacientes portadores de doenças psicossomáticas representa um campo complexo e multifacetado, onde aspectos físicos, psicológicos e sociais se entrelaçam de maneira intricada. O papel do assistente social nesse cenário vai além da mera assistência clínica, abrangendo a promoção do bem-estar holístico e a compreensão profunda das dinâmicas individuais e familiares. A abordagem holística e interdisciplinar é essencial para uma intervenção eficaz, enquanto o acolhimento e a escuta empática constituem a base humanizada dessa prática, estabelecendo um ambiente propício para a construção de uma relação terapêutica. A promoção da autonomia, a intervenção no contexto familiar e a prevenção em saúde mental surgem como dimensões estratégicas na melhoria da qualidade de vida desses pacientes. Este resumo visa apresentar e analisar as principais facetas da atuação do Serviço Social nesse contexto, destacando abordagens e estratégias que moldam a prática profissional. Objetivo: Investigar, por meio de uma revisão sistemática de literatura, as práticas e intervenções do Serviço Social junto a pacientes com doenças psicossomáticas. O objetivo é analisar criticamente as evidências existentes. Metodologia: A revisão foi conduzida seguindo as diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). A busca por artigos foi realizada nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Resultados: Os resultados revelaram uma diversidade de abordagens do Serviço Social, incluindo a facilitação da comunicação médico-paciente, a promoção de estratégias de coping e a criação de redes de suporte social. A intervenção em contextos familiares mostrou-se vital para a eficácia das práticas, destacando a importância do suporte familiar na jornada terapêutica. As ações preventivas enfatizaram a necessidade de educação em saúde mental para pacientes e suas famílias, visando desmistificar conceitos e promover uma compreensão mais ampla dessas condições. Conclusão: Este estudo oferece uma visão abrangente da atuação do Serviço Social junto a pacientes com doenças psicossomáticas, evidenciando a complexidade das práticas adotadas e a importância de abordagens integradas. As conclusões apontam para a necessidade de um enfoque mais centrado no paciente, interdisciplinar e preventivo, destacando lacunas que podem orientar futuras pesquisas e melhorias nas práticas profissionais.
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IGOR COSTA SANTOS
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