Implicação da dieta com baixa proteína durante a adolescência nos parâmetros cardiovasculares em ratos adultos

Implicação da dieta com baixa proteína durante a adolescência nos parâmetros cardiovasculares em ratos adultos

• Autor
• Anna Rebeka Oliveira Ferreira
• Co-autores
• Maiara Vanusa Guedes Ribeiro , Maria Natalia Chimirri Peres , Silvano Piovan , Gessica Dutra Gonçalves , Lucas Paulo Jacinto Saavedra , Juliana Nunes Moreira , Marcos Divino Ferreira Junior , Keilah Valeria Naves Cavalcante , Gabriel kian Guimarães Lopes , Jurandir Fernando Comar , Rodrigo Mello Gomes , Paulo Cezar de Freitas Mathias , Kesia Palma-Rigo
• Resumo

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  Introdução: A restrição proteica (LP) na vida perinatal, induz hipertensão relacionada à disfunção autonômica cardiovascular na idade adulta, no entanto, não conhecemos a implicação desse insulto na adolescência e a sua implicação no sistema cardiovascular. Este estudo possui como objetivo avaliar se a restrição proteica na adolescência induz hipertensão relacionada à uma disfunção estrutural cardíaca. Métodos: Após aprovação do comitê de etica (nº3353060421), ratos Wistar com 30 dias de idade foram alimentados com dieta pobre em proteínas (4%) por 30 dias e posteriormente alimentados com dieta de 20,5% de proteína por 60 dias (LP). Os animais controles (NP) consumiram dieta com 20,5% de proteína durante todo protocolo. Aos 120 dias, foram avaliados os parâmetros cardiovasculares. O teste T-Student foi utilizado para análise estatística. Resultados: A pressão arterial média e a pressão arterial sistólica aumentaram no grupo LP (p=0,047 e p=0,007), mas a frequência cardíaca permaneceu inalterada. Nas análises histológicas os animais LP apresentaram um aumento do diâmetro dos cardiomiocitos (p=0,044) e da fibrose intersticial (p=0,028), sem alterar a fibrose perivascular. No ecocardiograma o grupo LP apresentou um aumento do diâmetro (p=0,012, p=0,023), septo interventricular (p=0,040 e p=0,026) e da parede posterior (p=0,08 e p=0.028) do ventrículo esquerdo em diástole e sístole respectivamente. Com relação ao estresse oxidativo, ocorreu uma redução dos níveis de proteínas carboniladas (p=0,030) e da atividade da catalase (p=0,001) enquanto que não ouve alteração na glutationa reduzida e oxidada. Nas análises histológicas da aorta torácica, houve uma redução da túnica media (p=0,0001) e no ecocardiograma os animais demonstraram um aumento do diâmetro da aorta (p=0,013) no grupo LP. Conclusões: A restrição proteica na adolescência leva à hipertensão na vida adulta, sustentada por um maior comprometimento estrutural do coração e aorta torácica.

   

• Palavras-chave
• dieta pobre em proteínas, hipertensão, sistema cardiovascular
• Área Temática
• Apresentações Orais - Sessão V

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