O efeito do diodo emissor de luz (LED) na melhora da eficiência da terapia com células tronco mesenquimais no remodelamento cardíaco pós-infarto do miocárdio em ratas

O efeito do diodo emissor de luz (LED) na melhora da eficiência da terapia com células tronco mesenquimais no remodelamento cardíaco pós-infarto do miocárdio em ratas

• Autor
• Carolina Fernanda Chaves dos Santos
• Co-autores
• Larissa Emília Seibt , Vítor Pocani da Rocha , Ednei Luiz Antonio , Ighor Luiz Azevedo Teixeira , Bárbara Sampaio Dias Martins Mansano , Paulo José Ferreira Tucci , Andrey Jorge Serra
• Resumo

•  

  Introdução: A baixa taxa de sobrevivência de células tronco-mesenquimais (CTMAs) pós-transplante no miocárdio infartado é explicada devido ao ambiente hostil pós-infarto do miocárdio (IM). Em nosso estudo prévio, a fotobiomodulação com diodo-emissor de luz (LED) com múltiplas irradiações de 4 J/cm² melhorou o metabolismo e viabilidade das CTMAs. Objetivo: Avaliar o potencial terapêutico das CTMAS irradiadas com LED na disfunção cardíaca pós-IM. Métodos: 80 ratas (CEUA: 5883160218) foram submetidas a oclusão permanente da artéria coronária interventricular anterior ou cirurgia simulada (Grupo SHAM). A ecocardiografia foi realizada nos animais sobreviventes 48 horas após intervenção para inclusão de animais com IM ?37% do ventrículo esquerdo (VE). As ratas infartadas foram distribuídas aleatoriamente para permanecerem sem tratamento (Grupo IM) ou receberem transplante intramiocárdico de 1x106 CTMAs não irradiadas (Grupo IMC) ou irradiadas com LED (Grupo IMCL). O estudo morfofuncional do VE foi conduzido seis semanas pós-transplante por emprego de técnica ecocardiográfica e cateterismo do VE. Resultados: O IM causou dilatação e disfunção VE. A fração de encurtamento foi maior nos animais tratados com CTMAs, sem efeito aditivo do LED. A razão E/A foi significativamente menor no grupo IMCL comparação ao grupo IMC. A pressão intraventricular foi significativamente menor em todos os grupos infartados, sem repercussão da terapia celular. A pressão diastólica final foi significativamente maior nos animais infartados, em que a terapia celular resultou em atenuação somente no grupo IMCL. O IM resultou em marcante redução da +dP/dt e -dP/dt, com atenuação no grupo IMC e benefícios adicionais notados no grupo IMCL. Conclusão: A terapia com CTMAs pode atenuar a disfunção cardíaca pós-IM e a aplicação do LED potencializa os efeitos terapêuticos das CTMAs no miocárdio infartado.

   

• Palavras-chave
• Fotobiomodulação, LED, Células Tronco Mesenquimais, Infarto do Miocárdio, Remodelamento Cardíaco
• Área Temática
• Apresentações Orais - Sessão V

Voltar