Uncaria guianensis (Ug) ocorre no Brasil é conhecida por suas propriedades anti-inflamatorias e antioxidantes, fatores envolvidos na fisiopatologia da hipertensão arterial sistêmica (HAS). Embora haja descrição da ação anti-hipertensiva no gênero Uncaria, até o momento a especie Ug não foi avaliada. Considerando este potencial, é possível inferir que seu extrato possa inibir a atividade proteolítica de enzimas ativadas por radicais livers, a exemplo das metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs), envolvidas na inflamação. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos do extrato aquoso de Ug sobre MMPs como alterações cardiovasculares decorrentes da hipertanão renovascular. HAS foi induzida pela inserção de um clipe na artéria renal esquerda, modelo 2-rins e 1-clipe (2R1C). Animais sham foram submetidos ao mesmo procedimento experimental, exceto pela inserção do clipe. Na segunda semana pós-cirurgia, os animais foram randomizados em grupos: Sham, Sham+véiculo, Sham+UG(50mg/kg/dia), 2R1C+veiculo, 2R1C+UG e 2R1C+losartana(10mg/kg/dia). A pressão arterial sistólica(PA) e peso foram avaliados semanalmente. Decorridas 6 semanas de tratamento, os animais foram eutanasiados. Como índice de hipertrofia cardíaca, temos a razão peso do coração(mg) pelo comprimento da tíbia(mm). Aortas dos animais foram utilizadas para avaliação da atividade MMP-2 por zimografia em gel contendo gelatina. Animais 2R1C apresentaram aumento na PA e hipertrofia cardíaca(p<0,05 vs Sham), parâmetros esses revertidos pelo tratamento lostartana(p<0,05). Evidenciou-se que o tratamento com UG reduziu a PA e hipertrofia cardíaca nos animais hipertensos. O aumento na expressão da MMP-2 nas aortas dos animais 2R1C foi atenuado pelo tratamento com losartana(p<0,05), o que, não ocorreu no tratamento UG. Nota-se que embora alguns parâmetros tenham sido reduzidos, nas condições testadas, o tratamento com UG não interferiu, de modo significativamente estastístico, na HAS e na hipertrofia cardiaca em animais 2R1C. Não houve alteração na expressão proteica da MMP-2 em aortas de animais hipertensos. Propomos avaliar futuramente os efeitos de novas doses da UG.
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