Diferentes estudos demostraram que vias inflamatórias estão associadas ao desenvolvimento da hipertrofia cardíaca (HC), mecanismo adaptativo do coração diante de estímulos mecânicos ou neuro-humorais, que quando persistentes, podem acarretar prejuízos funcionais ao órgão. A HC induzida por hormônios tireoidianos (HT), considerada fisiológica, é acompanhada por ativação da via de sinalização TLR4/NF-kB, que está relacionada com a ativação do inflamassoma NLRP3. Assim, o projeto busca avaliar a influência do inflamassoma NLRP3 no modelo de HC fisiológica induzida por HT. Para isso, culturas primárias de cardiomiócitos e camundongos wild type C57BI/6 machos, com 9 semanas, foram tratados com T3 para induzir HC. Foi realizado PCR em tempo real, Western Blotting, pletismografia caudal e histologia. Os dados foram analisados pelo teste t de Student, sendo consideradas diferenças significativas cujo p<0,05. A hipertrofia dos cardiomiócitos em cultura foi confirmada pelo aumento da superfície celular (T3:127,2±8,87 vs. Controle:100±0) e da expressão gênica de BNP (T3:2,32±1,14 vs. Contorle:1,04±0,09). A expressão de proteica de NLRP3 não foi alterada (T3:97,48±31,85 vs. Controle:100±0), enquanto ASC teve sua expressão gênica reduzida perante o tratamento (T3:0,61±0,38 vs. Controle:1,0±0,009). In vivo, o tratamento induziu aumento da área dos cardiomiócitos (T3: 138,09±24,26 vs. Controle: 100±10,04) e não alterou a deposição de colágeno no tecido (T3:7,4x106±3,68x106 vs. Controle:6,03x106±3,62x106) e parâmetros hemodinâmicos (Frequência Cardíaca – T3:613,92±56,73 vs. Controle:617,06± 30,16; Pressão Sanguínea Sistólica – T3:105,13±2,70 vs. Controle:104,95±13,03). A expressão proteica de NLRP3 foi reduzida (T3:56,58±19,75 vs. Ccontrole: 104,94±19,17), enquanto a expressão de P2X7 (T3:114,52±35,95 vs. Controle: 100±13,54) e Caspase 1 (T3:87,20±44,15 vs. Controle: 91,20±39,60) não foram alteradas. Com os resultados, até momento, ainda não é possível estabelecer com precisão o papel do inflamassoma na HC induzida por HT. Outros experimentos serão realizados, como avaliação da atividade do inflamassoma, para melhor entender a sua contribuição nesse contexto.
Comissão Organizadora (UFMG)
Presidente: Profa. Dra. Silvia Guatimosim
Comissão de Inscrição e Certificados
Coordenação: Prof. Dr. Steyner Côrtes
Equipe:
Bárbara Betônico Berg
Juliana Nascimento Campos
Karla Oliveira
Sérgio Scalzo
Comissão de Criação e Divulgação
Coordenação: Profa. Dra. Daniella Bonaventura e Prof. Dr. Stêfany Cau
Equipe:
Ana Carolina Nicoleti
Jousie Michel Pereira
Marcos Eliezeck
Kamylle Silva Ferraz
Comissão de Apoio Financeiro
Coordenação: Profa. Dra. Lucíola Barcelos e Prof. Dr. Jáder Cruz
Equipe:
Carlos Eduardo Ornelas
Alexandre Jayme Lopes Dantas Costa
Naiara de Assis Rabelo Riberiro
Melissa Tainan Silva Dias
Comissão Científica
Coordenação: Profa. Dra.Virgínia Lemos, Profa. Dra.Andreia Haibara e Dra.Cibele Rocha Resende
Equipe:
William Bruno Alves da Silva
Natália Ferreira de Araújo
Jaqueline Aparecida Souza
Gilmara Lopes Amorim
Ildernandes Vieira Alves
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