Papel do tecido adiposo perivascular (PVAT) no tônus vascular de animais sobreviventes à sepse: a influência do dimorfismo sexual

Papel do tecido adiposo perivascular (PVAT) no tônus vascular de animais sobreviventes à sepse: a influência do dimorfismo sexual

• Autor
• Jaqueline Aparecida de Souza
• Co-autores
• Natália Ferreira de Araújo , Naiara de Assis Rabelo Ribeiro , Daniella Bonaventura
• Resumo

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  O tecido adiposo perivascular (PVAT) é um tecido biologicamente ativo,  liberando substâncias que controlam o tônus vascular de artérias e veias. A sepse é um importante problema de saúde pública  em que aproximadamente 1/3 dos pacientes sobreviventes à ela são readmitidos no hospital após 90 dias da alta. Considerando que a sepse aguda e o dimorfismo sexual são capazes de alterar a função do PVAT, podendo interferir na homeostase vascular  e sabendo-se que há poucos relatos na literatura descrevendo as consequências cardiovasculares e o papel do PVAT a longo prazo na sepse, o objetivo deste projeto será investigar o perfil desse tecido sobre o tônus vascular de animais sobreviventes à sepse e a influência do dimorfismo sexual sobre este perfil. Para isso, utilizaremos camundongos Balb/C, machos e fêmeas (8 semanas), do Biotério Central da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, mediante aprovação do comitê de ética (238/2021), que serão divididos em quatro grupos: Sham e sépticos – machos e fêmeas; os animais dos grupos sépticos passarão pela indução de sepse (CLP); será realizado o acompanhamento do peso corporal, ingestão alimentar e registro de pressão arterial (dia 0 – antes do CLP, 24h, 48h, 72h, 1 semana e 2 semanas após CLP); estudo da morfologia e respostas vasculares (histologia, reatividade vascular); estudo dos parâmetros inflamatórios (histologia e ELISA) e outras possíveis investigações (fluorescência, imunofluorescência, RT-PCR e Western Blott) e estudo dos parâmetros cardíacos em fêmeas (Langendorff, contratilidade de cardiomiócitos, ecocardiograma e eletrocardiograma), 15 dias após a indução da CLP. Espera-se observar que o PVAT, tanto em machos como fêmeas, promoverá alterações nas respostas vasculares de animais sobreviventes à sepse, de forma que em machos o PVAT potencializará a resposta obtida pela sepse e em fêmeas o PVAT irá prevenir os danos vasculares observados na sepse.

   

• Palavras-chave
• PVAT, dimorfismo sexual, sepse
• Área Temática
• Vídeo-pôster / Sala 7 - Tecido adiposo perivascular (PVAT)

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