Efeitos cardiometabólicos do treinamento físico em modelo experimental de obesidade associado a menopausa: comparação entre treinamento aeróbio moderado e alta intensidade de baixo volume

Efeitos cardiometabólicos do treinamento físico em modelo experimental de obesidade associado a menopausa: comparação entre treinamento aeróbio moderado e alta intensidade de baixo volume

• Autor
• Adriano dos Santos
• Co-autores
• Bruno Nascimento-Carvalho , Nicolas da Costa-Santos , Fernanda Queiroz de Mello e Silva , Sabrina Leonardo Carvalho , Ney Roberto de Jesus , Oscar Albuquerque de Moraes , Bruno Durante da Silva , Maria Claudia Irigoyen , Katia de Angelis , Nathalia Bernardes , Erico Chagas Caperuto , Katia Bilhar Scapini , Iris Callado Sanches
• Resumo

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  Introdução: A obesidade é uma das principais causas de doenças cardiometabólicas. Em contrapartida, o exercício físico é uma medida não-farmacológica importante no manejo desses prejuízos cardiometabólicos. Sabe-se que o exercício aeróbio de intensidade moderada é efetivo e preconizado na prática clínica. Entretanto, sua aderência é baixa e novas modalidades de exercício têm surgido na tentativa de aumentar sua assiduidade. O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) surge como uma alternativa, porém seus benefícios cardiometabólicos ainda são poucos difundidos. Então, o objetivo desse estudo foi comparar os efeitos do treinamento aeróbio moderado e intervalado de alta intensidade em modelo experimental de obesidade associado à menopausa. Método: utilizou-se 32 camundongos C57BL/6J alimentados com dietas normolipídica/hiperlipídica por 10 semanas. Foram divididos em 4 grupos (n=8): controle (OSN); sedentário (OSD); treinamento aeróbio moderado (OTDM); e treinamento intervalado de alta intensidade (OTDA-B). A ovariectomia foi realizada na quarta semana. O teste de tolerância oral à glicose foi realizado na quarta semana antes da ovariectomia. O treinamento físico foi realizado entre a sexta e décima semana com intensidade de 50%-60% da capacidade máxima de corrida no grupo OTDM e 90% no grupo OTDA-B. Na 10ª semana foi realizado ecocardiografia para avaliar função e morfometria cardíaca, e canulação para o registro de pressão arterial e aquisição da variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial. Resultados: Os grupos OTDM e OTDA-B preveniram o ganho de peso e evitaram o aumento da massa ventricular esquerda. O grupo OTDM reduziu a pressão arterial média. Tanto o grupo OTDM e OTDA-B induziram bradicardia de repouso. O grupo OTDA-B aumentou a VFC.  Ambos os grupos treinados diminuíram o balanço simpatovagal. Conclusão: Esse estudo indica que o HIIT em baixo volume é tão eficaz quanto o aeróbio moderado, podendo ser alternativa para disturbios cardiometabólicos, embora o estudo tenha sido desenvolvido em modelo experimental.

   

• Palavras-chave
• Exercício físico; dieta hiperlipídica; ovariectomia; camundongo; modulação autonômica
• Área Temática
• Apresentações Orais - Sessão VI

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