DIVULGAÇÃO E CONTROLE DOS ALERTAS RELACIONADOS ÀS TECNOLOGIAS EM SAÚDE

  • Autor
  • Natasha Dejigov Monteiro da Silva
  • Co-autores
  • Fernanda Sayuri Obana
  • Resumo
  •  

    Introdução: Desde 2001 o Complexo HCFMUSP assumiu o compromisso de colaborar na vigilância pós-comercialização de tecnologias em saúde fazendo parte da Rede Sentinela da Anvisa1. Os alertas sanitários emitidos pelas autoridades sanitárias (Anvisa, Visa e Covisa) ou pelas empresas detentoras de registro de tecnologias em saúde eram disseminados de forma descentralizada e conforme priorização dos Gerentes de Riscos. Entende-se por alerta sanitário o sistema de comunicação dos riscos relacionados às tecnologias em saúde2,3.  Objetivo: Mostrar a melhoria do processo de divulgação dos alertas sanitários que trouxe otimização dos recursos, crescimento do capital intelectual, bem como aumento da segurança dos colaboradores e da atividade assistencial. Resultados: Em 2012, foi construída no Excel uma máscara para inserção dos alertas para divulgação no HCFMUSP por meio de e-mail. Os alertas foram classificados em Divulgação, Verificação e Recolhimento e foram associados às cores conforme sua criticidade: Divulgação, a cor verde; Verificação, a amarela; e, Recolhimento, a vermelha. Inicialmente eles eram enviados aos Gerentes de Riscos para que estes disseminassem a informação para as áreas interessadas no seu Instituto. Em 2014 iniciou-se o processo de monitoramento de respostas dos Alertas de Recolhimento em duas fases: confirmação de recebimento do e-mail com prazo de resposta de até 24h e verificação de existência da tecnologia no Instituto, com prazo de resposta de até 48 horas. A partir de 2015, foram criados grupos de e-mail específicos: almoxarifado, farmácia, engenharia clínica e laboratório, para direcionar os alertas de recolhimento às áreas de interesse conforme a tecnologia em saúde envolvida sem a intermediação do Gerente de Risco (GR). A principal atribuição do GR neste novo processo é garantir o retorno da resposta do seu Instituto. O envio direto do alerta para as áreas gestoras das tecnologias em saúde mostrou ser mais efetivo, aumentando o número de respostas, passando de uma taxa de conformidade que variava entre 45-55% em 2014 para uma taxa entre 71-77% em 2015. Em 2017, o mesmo monitoramento foi implantado para os Alertas de Verificação. Neste período, notou-se queda da taxa de conformidade das respostas dos Alertas de Recolhimento (70-71%). Entendeu-se que este momento foi uma fase de adaptação e adequação ao novo processo, devido ao aumento da carga de respostas. As Engenharias Clínicas e os Laboratórios foram as áreas que se destacaram na efetividade do processo, tendo em vista o aumento da taxa de conformidade de 7% para 69%. Esta taxa reflete o recebimento da resposta da área no prazo de 48 horas. Considerações Finais: O presente trabalho limitou-se a descrever a implantação de um processo de controle e disseminação da informação relacionada aos alertas emitidos pelas autoridades sanitárias ou pelas empresas detentoras de registro de tecnologias em saúde, mostrando que este tipo ação corrobora com a vigilância pós-comercialização e desta forma com a segurança do paciente, do profissional da saúde e da instituição.

  • Palavras-chave
  • alerta sanitário, tecnologias em saúde, vigilância pós-comercialização
  • Modalidade
  • Pôster
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  • Educação em cultura de segurança
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