Introdução: O Programa Nacional de Segurança do Paciente estabelece protocolos básicos a fim de promover práticas seguras no cuidado ao cliente e profissionais de saúde em ambiente hospitalar. A instituição definiu e implantou os protocolos de segurança deste 2013 tendo, entretanto, o seu efetivo monitoramento através de indicadores iniciado em 2107, proporcionando subsídios para potenciais melhorias no processo de Assistência à Saúde. Objetivo: Monitorar os indicadores de segurança do paciente nos diversos setores hospitalares baseados nos protocolos de segurança no Hospital Ophir Loyola em Belém/PA. Resultados: Observou-se melhora geral na conformidade dos indicadores de segurança do paciente com evolução de um percentual média de 54%, em janeiro de 2017, para 82% em julho do mesmo ano e finalmente para 84,3% em julho de 2018, após as auditorias internas nos diversos setores do hospital com bases nos protocolos de segurança do paciente (1.Identificação do paciente; 2.Melhoria da comunicação entre profissionais de saúde; 3.Melhoria na segurança de Medicamentos de Alta Vigilância - MAVs; 4. Cirurgia Segura; 5. Redução do risco de infecções associadas aos cuidados em saúde; e 6. Redução de riscos de quedas e lesões por pressão), tendo sido estratificados os seguintes indicadores: a)presença de pulseiras de identificação; b) checagem de dois identificadores (nome completo e data de nascimento) antes da realização dos procedimentos; c) preenchimento do formulário da passagem de plantão; d) transferência de informação, entre os membros da equipe de saúde, nas movimentações de paciente; e) dispensação dos Medicamentos de Alta Vigilância – MAVs adequadamente sinalizados (etiqueta vermelha); f) conhecimento da lista de MAVs pela equipe de saúde; g) adesão ao protocolo de cirurgia segura; h) adesão ao protocolo de higienização das mãos; identificação do risco do paciente; prescrição e implementação de medidas preventivas de quedas e lesões por pressão. De forma geral os indicadores avaliados apresentaram melhorias, alguns expressivos, (eg. item g, com um salto de 36% na primeira auditoria, para 79,9% na segunda e 91% na terceira), com exceção do item f, o qual apresentou conformidade inicial de 91%, queda para 80% com posterior recuperação para 85% e do item d que apresentou uma linha de tendência com queda contínua (91%, 80% e 70%). Considerações finais: Pelos resultados foi possível verificar melhora significativa na implementação dos protocolos de segurança, bem como identificar as fragilidades o que subsidia o desenvolvimento de ações de melhoria continua no processo de Assistências a Saúde.
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Rafael Rossi
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