Introdução: A partir da experiência obtida na Gerência de Risco foi identificada a crescente demanda de incidentes sobre os equipamentos médico-assistenciais - bombas de infusão. Objetivo: Realizar um diagnóstico situacional referente à calibração das bombas de infusão volumétricas. Método: Trata-se de um estudo exploratório, quantitativo, realizado em um hospital federal do Rio de Janeiro que faz parte da rede sentinela, entre os meses de abril a junho de 2017. Resultados: Foram analisadas 353 bombas de infusão, de duas marcas diferentes. 28 (7,93%) bombas de infusão encontravam-se dentro da validade de calibração; 191 (54,11%) estavam com a calibração vencida entre os anos de 2014 a 2016; 134 (37,96%) estavam sem o registro de calibração ou com o registro ilegível; Das 353 bombas de infusão analisadas, 221 (62,6%) apresentavam 01 ocorrência, de acordo com o banco de dados da Gerência de Risco. Para diminuir as chances de erros, as bombas de infusão devem passar por uma rotina de inspeção anualmente, para que haja efetividade nos mecanismos de segurança que reduzem os riscos de incidentes relacionados à terapia infusional. Quando ocorre algum defeito durante sua utilização, os alarmes são ativados e impedem o funcionamento da mesma. Contudo, ressalta-se que esses mecanismos melhoram consideravelmente a segurança da infusão, mas não eliminam completamente possíveis erros. Conclusão: A partir dessa análise é possível cruzar estes resultados, com o número de incidentes relacionados as bombas de infusão recebidas pela Gerência de Risco e identificar onde ocorre falha no processo de utilização desses equipamentos. Pois, incidentes como: falha do equipamento, erros de usabilidade e falha da equipe demonstram impacto negativo sobre a segurança do paciente na administração de medicamentos. Sendo assim, a partir de um diagnóstico situacional é possível revisar os processos assistenciais e gerenciar o risco para a utilização segura equipamentos médico-assistenciais.
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