Introdução: Para sensibilização e educação das equipes acerca da importância das metas de segurança do paciente no hospital, foram realizadas visitas in loco definida com dia “D” com a alta gestão e as equipes multiprofissionais nas unidades assistenciais. As rondas foram idealizadas para avaliação de ações referentes a segurança do paciente, escuta das equipes, envolvimento dos pacientes e familiares na discussão de assuntos de segurança através de rodas de conversa, e coleta de indicadores para as metas: identificação, uso seguro dos medicamentos, higiene das mãos, prevenção de queda e lesão por pressão. Objetivos: Definição de uma ronda mensal nas unidades assistenciais para a disseminação de conhecimento, informação e coleta de indicadores com a utilização de formulários padronizados para verificação das metas de segurança através de uma abordagem lúdica, com diálogos e escuta dos participantes e maior transparência das ações, e retorno dos resultados alcançados e promoção de cultura de segurança. Resultados: O dia “D” da segurança tornou-se um espaço de maior contato com as equipes assistenciais para temas relevantes de segurança, diminuindo a distância da gestão e assistência, proporcionando um canal aberto para discussão, debates e conhecimento sobre ações realizadas no hospital, reafirmando que todos são responsáveis pela segurança do paciente. Após a realização das rondas percebemos que as equipes estavam mais receptivas a visita, entendendo que a mesma tem um caráter educativo e não punitivo, as equipes mostraram-se ter maior entendimento sobre as metas de segurança. O envolvimento dos pacientes e familiares de maneira educativa foi um ponto importante para cuidado e segurança do paciente. A integração do núcleo de segurança com alta gestão (diretoria) e áreas afins como farmácia logística e clínica, núcleo de infecção hospitalar, gerência de enfermagem e áreas administrativas (manutenção, engenharia clínica, etc.) foi fortalecida. Houve uma melhoria na coleta dos indicadores da segurança do paciente com o envolvimento das equipes para coleta dos dados e padronização de planilhas específicas de cada área e do check list que contemplam a parte estrutural de forma a facilitar o acompanhamento dos indicadores pelas áreas afins, assim como, a devolutiva e análise crítica dos indicadores com as equipes. Considerações Finais: Houve um estreitamento com núcleo de segurança, alta gestão, equipe assistencial e pacientes/familiares com melhoria do canal de comunicação e disseminação das informações importantes sobre segurança do paciente na instituição. A forma de abordagem se mostrou simples e transparente frente as dificuldades encontradas, e não exigiu investimento financeiro. A utilização de ferramentas para difusão do conhecimento em segurança do paciente, assim como, a difusão de ideias de mudança que resultem em melhorias, colaboram para a construção de um processo seguro, para a cultura segurança e envolvimento dos profissionais e pacientes/familiares, apresentando resultados na melhoria da qualidade do cuidado e segurança do paciente, além do reconhecimento das equipes pelas atividades realizadas.
Comissão Organizadora
Rafael Rossi
ANVISA
R3 Aline
RONALDO RUIZ
Comissão Científica