Queda da mortalidade: o sucesso da implantação do protocolo de Sepse no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Maceió

  • Autor
  • Maria Tereza Freitas Tenório
  • Co-autores
  • Lílian Karla Rocha de Sousa Silva , Renata Brandão Leite , Maria Maryllya Ferreira Francisco , Sadja Saraiva de Oliveira , Jaqueline da Silva Leobino , Caroline Barão de Araujo , Rodrigo Dantas Cruz
  • Resumo
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    Queda da mortalidade: o sucesso da implantação do protocolo de Sepse no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Maceió

     

    Lílian Karla Rocha de Sousa Silva*; Renata Brandão Leite*, Maria Maryllya Ferreira Francisco*, Sadja Saraiva de Oliveira*, Jaqueline da Silva Leobino*, Caroline Barão de Araujo*, Rodrigo Dantas Cruz*, Maria Tereza Freitas Tenório* (tereza.ten@hotmail.com).

    *Santa Casa de Misericórdia de Maceió- SCMM- Alagoas (AL), Brasil.

     

    Introdução: A sepse é um conjunto de manifestações graves no organismo produzidas por uma infecção. A infecção pode estar localizada em apenas um órgão, mas provoca uma resposta inflamatória numa tentativa de combater o agente da infecção. Apesar da alta mortalidade e prevalência, trata-se de uma doença com curso clínico heterogêneo e ampla variação clínica. A razão para este fato está relacionada a diferentes fatores como origem do local de infecção, virulência do agente etiológico e estado de competência imunológica do paciente. Objetivo: Evidenciar a queda da mortalidade através da implantação do Protocolo de Sepse no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Resultados: Foram analisados 1.910 pacientes com diagnóstico de sepse com protocolos abertos nas enfermarias, Unidade de Terapia Intensiva adulto e emergência 24 horas.  Em 2011, ano de início do gerenciamento do Protocolo de Sepse na instituição, a mortalidade foi de 52%. No período de 2011 à 2017 foi constatado crescimento progressivo da adesão ao protocolo com consequente diminuição da mortalidade, sendo observada uma redução de 66% na mortalidade por sepse. Em 2017 a taxa de adesão alcançou 71%, em contrapartida a mortalidade caiu para 18%. Conclusão: Observa-se que a queda na taxa de mortalidade foi diretamente proporcional ao aumento da adesão, evidenciando a efetividade do protocolo. Desta forma, comprova-se que a melhora dos indicadores se deu em grande parte pelo cumprimento do pacote de medidas terapêuticas realizadas nas primeiras 6 horas, juntamente com a constante sensibilização dos profissionais, através da aplicação de treinamentos e discussão de casos para o devido reconhecimento precoce da sepse, observando os sinais de resposta inflamatória sistêmica (SIRS). Na instituição são realizados treinamentos mensais com os novos colaboradores, com objetivo de capacitação e adequação aos padrões da instituição, como também nos locais de trabalho para atualização dos profissionais. Essas ações demonstraram eficácia para redução significativa na taxa de mortalidade decorrente da sepse.

    Referências:

    BOECHAT, A.L.; BOECHAT, N.O. Sepse: diagnóstico e tratamento. Rev Bras Clin Med. São Paulo, 2010 set-out;8(5):420-7.

     

  • Palavras-chave
  • sepse, mortalidade, protocolo de sepse
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