A LINGUAGEM LIVRE DA CRIANÇA EM JEAN-JACQUES ROUSSEAU

  • Autor
  • Elayne de Araujo Pereira
  • Co-autores
  • Luciano da Silva Façanha
  • Resumo
  • Fundamentando-se pela ideia do homem natural como forma de pensar sobre as origens, o filósofo Jean-Jacques Rousseau alega que a educação da sociedade esclarecida compromete o desenvolvimento da criança, pois são instruídos como se fossem adultos, cercados de vícios e vaidades, pautados pelo ter e o parecer, produzindo um ser desfigurado. Dessa maneira, o genebrino em 1762 publica o tratado sobre a educação orientado pelo comportamento da condição humana, intitulando-o Emílio ou Da Educação, na obra destaca o processo educacional iniciado desde da infância enfatizando que as crianças e os recém-nascidos estão sufocados pelos maus tratos em função dos hábitos praticados na sociedade, colocando dentro de uma restrita liberdade. Entretanto, Rousseau apresenta uma possível liberdade da criança de expressar essa condição devido a sociedade corrompida mesmo não sendo destituído de conhecimento e vontade mas em função dos seus primeiros sons como a voz dos gritos, choros e queixas, cogitando assim, o surgimento de uma primeira linguagem natural da criança que é antes de aprender a pronunciar as palavras, entendida pelo filósofo como acentuada, sonora e inteligível que conduz a atenção para que suas necessidades sejam atendidas formando uma relação de dependência que pode causar o aparecimento de manias e ordens para ser sempre servido. Assim, o presente trabalho consiste em tecer alguns argumentos acerca da concepção rousseauniana sobre o desígnio de uma educação dos povos esclarecidos e de como educação afeta no processo do desenvolvimento das crianças desde da origem da primeira língua. 

  • Palavras-chave
  • Linguagem. Criança. Educação. Liberdade.
  • Área Temática
  • apresentou
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