A REFORMA NO ENSINO MÉDIO E OS DESAFIOS A SEREM SUPERADOS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Suzane Rodrigues da Silva
Eixo 1 – Arte, Tecnologia e Educação.
Orientador(a): Graciane Pereira Santos.
Instituição: UNICEUMA
E mail: suzane-r.s@live.com/ gracianepss@gmail.com
Quando um determinado processo produtivo cede espaço para outro, alteram-se as relações sociais e com elas criam-se novas formas de expressões culturais, maneiras de viver e outras formas de subjetivação. A cada mudança estrutural no movimento histórico entre os diversos projetos sociais no bojo da luta de classe, traz consigo um levante por reformas que atingem o viés educativo que embasa o projeto societário hegemônico em um determinado período. Isto posto, este trabalho sustenta os seguintes questionamentos: O que tem determinado as reformas implementadas no ensino médio ao longo dos anos? Tais reformas têm contribuído com a emancipação dos educandos? Quais os desafios que ainda precisam ser superados pela educação básica no Brasil? Sabe-se que a reforma no ensino médio não consiste em uma pauta nova, daí decorre o objetivo dessa investigação de analisar os determinantes para a efetivação dessas reformas nesta modalidade de ensino. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com fundamentação nos autores seguintes autores (FERRETTI; SILVA JR, 2000); (SANTOS; DIÓGENES; REIS, 2012) e (FURTADO, 1920). O percurso desta investigação trilha os seguintes caminhos: inicialmente se debate sobre as reformas implementadas no Brasil, em seguida se discute sobre a implantação da reforma no ensino médio na década de 1990 no Brasil, e por fim se reflete sobre a efetivação do novo ensino médio e os desafios postos para a educação brasileira. A política educativa ao longo da história foi permeada por várias visões de mundo, indo de concepções que se aproximam da visão gramsciana, que entendem a educação como um instrumento que deve estimular o desenvolvimento da consciência do educando sobre a sua posição dentro da realidade na qual ele se insere, para posteriormente transformá-la, até concepções que defendem a dicotomia entre educação e o contexto social vivenciado pelo educando. É certo que a política de educação é determinada socialmente, todavia esta possui a potencialidade de criar condições que viabilizam transformações estruturais em um determinado contexto societário. Daí porque as reformas feitas na política de educação ao longo dos anos devem ser entendidas como uma singularidade dentro de uma totalidade maior, compreendendo o conjunto das sucessivas transformações efetivadas nas últimas décadas no bojo do Modo de Produção Capitalista (MPC).
PALAVRAS-CHAVES: Reforma. Política de educação. Ensino Médio.