Este artigo procura apresentar através do estudo bibliográfico a “evolução” histórica, a partir das reflexões de alguns autores como Elisabet Sahtouris, Tomás de Aquino, Lutero, René Descartes (1596-1649), Padovani & Castagnola( 1995), Galileu Galilei (1564-1642) , Francis Bacon (1561-1626) dentre outros, que em seus estudos apontam o processo de separação entre o homem e a natureza, identificando as características da sociedade em cada momento histórico e quais eram as suas visão deste objeto de estudo. O objetivo é mostrar o processo histórico que levou a ruptura entre o homem e a natureza, processo este que traz à tona os verdadeiros valores da sociedade moderna e o apogeu dos pressupostos do sistema econômico capitalista, este o principal responsável por essa ruptura, refletindo no comportamento de consumo e agressão/posse do meio ambiente pela sociedade. A evolução histórica ocorrida nos últimos três séculos, será iniciada com o estudo dos povos primitivos os quais se caracterizavam por duas sociedades não igualitárias e com visões de mundo diferentes, bem como a concepção de natureza . O primeiro passo a ser dado pela sociedade, seria se atentar as questões relacionadas ao homem e a natureza como seres excludentes que vem apresentando em seu processo histórico uma ruptura de sua origem, esta que por sua vez vem sendo historicamente lesionada, ocasionando na modernidade a mudança de valores. A importância deste estudo veio mostrar que os recursos naturais e sociais devem ser preservados, pois se tratam do mesmo “objeto” assim a genética e a cultura presente na natureza e na sociedade de cada pais e ou região devem ser preservadas pois elas constituem parte incomensurável da riqueza nacional